Notícia
Patrões querem IRC reduzido a 19%
Em entrevista ao Expresso, o presidente da CIP diz que não fará "finca-pé" no aumento do salário mínimo, mas que há uma linha vermelha para os patrões: a reversão das leis laborais.
02 de Setembro de 2017 às 10:59
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) vai propor ao Governo, no âmbito das negociações para o Orçamento do Estado de 2018, uma redução da taxa do IRC, dos actuais 21% para 19%. E não fará "finca-pé" nas evoluções do salário mínimo.
Estas intenções foram referidas pelo presidente da confederação patronal, António Saraiva, em entrevista ao Expresso deste sábado, 2 de Setembro, (acesso pago) onde afirma ainda que o Estado deve mil milhões de euros às empresas.
Nas declarações ao semanário, o responsável diz que o crescimento económico do país o tem surpreendido "pela positiva" e que tem beneficiado de taxas de juro e preços do petróleo baixas e da estabilidade.
Segundo António Saraiva a dívida do Estado às empresas aumentou "nos últimos oito a nove meses", embora tenha superado no passado os 2.000 milhões de euros.
O tema do salário mínimo, onde estão programadas evoluções até aos 600 euros em 2019, não será razão para "finca-pé" dos patrões, assegura, embora diga que as reduções na TSU já não são forma de compensar esse aumento. Já possíveis reversões na legislação laboral são, para a CIP, a "linha vermelha".
Quanto aos impostos, embora reconheça ser "importante" aliviar as famílias, o líder dos patrões defende que a reforma do IRC tem de continuar e levar o imposto para os 19%. "Não podemos com este nível de carga de IRC," argumenta.
Por outro lado defende uma maior atenção às exportações e investimento do que ao consumo, que aumenta as importações e desequilibra a balança.
O responsável defende ainda que medidas como o programa Capitalizar deviam ter chegado às empresas há dois anos e queixa-se do excesso de regulamentação europeia. Quanto às prioridades futuras de investimento, elege a ferrovia e a rede de transporte de energia.
Estas intenções foram referidas pelo presidente da confederação patronal, António Saraiva, em entrevista ao Expresso deste sábado, 2 de Setembro, (acesso pago) onde afirma ainda que o Estado deve mil milhões de euros às empresas.
Segundo António Saraiva a dívida do Estado às empresas aumentou "nos últimos oito a nove meses", embora tenha superado no passado os 2.000 milhões de euros.
O tema do salário mínimo, onde estão programadas evoluções até aos 600 euros em 2019, não será razão para "finca-pé" dos patrões, assegura, embora diga que as reduções na TSU já não são forma de compensar esse aumento. Já possíveis reversões na legislação laboral são, para a CIP, a "linha vermelha".
Quanto aos impostos, embora reconheça ser "importante" aliviar as famílias, o líder dos patrões defende que a reforma do IRC tem de continuar e levar o imposto para os 19%. "Não podemos com este nível de carga de IRC," argumenta.
Por outro lado defende uma maior atenção às exportações e investimento do que ao consumo, que aumenta as importações e desequilibra a balança.
O responsável defende ainda que medidas como o programa Capitalizar deviam ter chegado às empresas há dois anos e queixa-se do excesso de regulamentação europeia. Quanto às prioridades futuras de investimento, elege a ferrovia e a rede de transporte de energia.