Notícia
Bloco diz que Governo hesita em aliviar carga fiscal das famílias à espera de ano eleitoral de 2019
A formação política que suporta o Governo PS no Parlamento defende que face à actual folga orçamental este é o momento para baixar impostos e beneficiar "a economia e as pessoas."
02 de Setembro de 2017 às 12:05
O Bloco de Esquerda insiste na necessidade de aliviar a carga fiscal em 600 milhões de euros e diz que, se o Governo não vai mais longe nessa redução de impostos para as famílias, é porque se está a guardar para o ano das eleições legislativas.
Em entrevista ao Diário de Notícias deste sábado, 2 de Setembro, no final da primeira ronda negocial com o Governo, o deputado bloquista Jorge Costa, defende que tendo em conta a actual folga orçamental este é o momento para baixar impostos e beneficiar "a economia e as pessoas."
Sem referir em quanto o Governo se disponibilizou para ir além dos 200 milhões de euros de alívios inscritos no PEC, o parlamentar afirma ainda assim que os valores "estão muito longe de poder corresponder às expectativas" que o Executivo tem criado.
O partido que apoia o PS no Governo quer dois novos escalões no IRS, defende novos aumentos extraordinários das pensões e espera que haja consenso em matéria de cativações, no sentido de haver mais transparência e controlo.
Apesar de dizer que há tempo para BE e o Executivo negociarem, o deputado diz que é na questão do descongelamento das carreiras dos funcionários públicos em que há maior demora do Governo em consolidar uma proposta inicial.
"O nosso objectivo é poder votar a favor [do Orçamento], poder dar sequência à política de recuperação de rendimentos que vem das sessões legislativas anteriores, continuamos focados nesse objectivo," refere Jorge Costa.
Em entrevista ao Diário de Notícias deste sábado, 2 de Setembro, no final da primeira ronda negocial com o Governo, o deputado bloquista Jorge Costa, defende que tendo em conta a actual folga orçamental este é o momento para baixar impostos e beneficiar "a economia e as pessoas."
O partido que apoia o PS no Governo quer dois novos escalões no IRS, defende novos aumentos extraordinários das pensões e espera que haja consenso em matéria de cativações, no sentido de haver mais transparência e controlo.
Apesar de dizer que há tempo para BE e o Executivo negociarem, o deputado diz que é na questão do descongelamento das carreiras dos funcionários públicos em que há maior demora do Governo em consolidar uma proposta inicial.
"O nosso objectivo é poder votar a favor [do Orçamento], poder dar sequência à política de recuperação de rendimentos que vem das sessões legislativas anteriores, continuamos focados nesse objectivo," refere Jorge Costa.