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Alimentos em Espanha engolem em 15 dias alívio do IVA dado pelo Governo

Só na primeira quinzena de janeiro, os preços do cabaz alimentar aumentaram 2,87%. Os preços de alguns alimentos chegaram mesmo a escalar cerca de 60%. Os esforços de Pedro Sánchez saíram assim frustrados.

É o terceiro pacote de medidas anunciado pelo Executivo espanhol desde o início da guerra.
Juan Carlos Hidalgo/Lusa
26 de Janeiro de 2023 às 12:52
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O Governo liderado por Pedro Sánchez bem que tentou, mas não conseguiu. Os preços dos alimentos em Espanha continuaram a disparar, acabando por engolir o alívio do IVA dado pelo Executivo para fazer frente à inflação.

Só na primeira quinzena de janeiro, os preços do cabaz alimentar aumentaram 2,87%, segundo os dados do Ministério espanhol da Agricultura, citado pelo El Economista.

O Governo cortou integralmente o IVA do preço final de bens alimentares de necessidade básica como os legumes, o leite e os ovos, e reduziu em 5% o imposto indireto aplicado a outros alimentos, como a massa, azeite e óleo.

Porém, os preços continuam a subir, e sem a possibilidade de repercutir o aumento dos preços do fornecedor nas faturas pagas pelos clientes, os supermercados estão a ver as margens a cair.  

Por exemplo, se no final de dezembro, os ovos custavam em média 2,0761 euros por quilo no mercado grossista, desde então o preço já escalou 8,42% para 2,2509 euros o quilo.

O pepino foi o alimento, cuja escalada do preço foi a mais expressiva: em duas semanas saltou cerca de 60%, de 5,319 euros para 8,516 euros o quilo. 

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