Notícia
Preços das casas caíram 9% onde foi travado o alojamento local
Nos bairros de Lisboa onde foram proibidos novos registos de alojamento local as vendas recuaram 20% e o preço das casas caiu 9%, revela esta segunda-feira o jornal Público.
04 de Abril de 2022 às 08:43
Os preços das casas recuaram 9% nos bairros de Lisboa onde foram proibidos os registos de novos alojamentos locais. Nestas localidades, as vendas também diminuíram em 20%. A notícia é avançada esta segunda-feira pelo jornal Público, que cita o estudo "O Mercado Imobiliário em Portugal", coordenado pelo economista Paulo Rodrigues e financiado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).
Em causa está uma decisão de 2018 da Câmara Municipal de Lisboa, então liderada por Fernando Medina, no sentido de suspender os novos registos num conjunto de bairros onde considerou que o "limiar mínimo do uso habitacional" estava em risco. Eram as chamadas zonas de contenção: Bairro Alto, Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria, Colina de Santana e Graça. Mais tarde, também na Baixa, Avenida da Liberdade e Avenida Almirante Reis deixou de ser permitido registar-se novas unidades de alojamento local.
O jornal explica que, num primeiro momento, entre o anúncio da medida e a entrada em vigor, houve uma corrida aos registos, mas que depois a medida surtiu o efeito desejado.
O estudo adianta ainda outros fatores com maior impacto direto sobre o movimento dos preços das casas, como é o caso da dinâmica do crédito à habitação ou a falta de oferta para dar resposta à procura.
Em causa está uma decisão de 2018 da Câmara Municipal de Lisboa, então liderada por Fernando Medina, no sentido de suspender os novos registos num conjunto de bairros onde considerou que o "limiar mínimo do uso habitacional" estava em risco. Eram as chamadas zonas de contenção: Bairro Alto, Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria, Colina de Santana e Graça. Mais tarde, também na Baixa, Avenida da Liberdade e Avenida Almirante Reis deixou de ser permitido registar-se novas unidades de alojamento local.
O estudo adianta ainda outros fatores com maior impacto direto sobre o movimento dos preços das casas, como é o caso da dinâmica do crédito à habitação ou a falta de oferta para dar resposta à procura.