Notícia
Taxa de juro do crédito à habitação desce pelo terceiro mês consecutivo
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo sexto mês em abril. A prestação média ficou em 404 euros.
A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação — uma média ponderada do custo de financiamento — reduziu "pelo terceiro mês consecutivo" em abril, para 4,606%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Está em causa uma descida de 0,7 pontos base face a março, em que foi registada uma taxa de 4,613%.
Estas descidas, que acompanham o abrandamento da inflação e as perspetivas sobre as taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE), acontecem depois de em janeiro ter sido alcançado um pico máximo de 15 anos, desde 2009. Agora, os analistas indicam que o primeiro corte nas taxas diretoras do BCE será em junho e com ele virão mais quedas nos juros da habitação.
No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, "a taxa de juro desceu pelo sexto mês consecutivo, passando de 4,000% em março para 3,910% em abril", com a prestação média a ficar em 404 euros, um euro acima do valor de março de 2024 e 63 euros acima do registado em abril de 2023.
O valor médio da prestação nos contratos celebrados nos últimos três meses desceu, em março, oito euros em relação ao mês anterior, para 611 euros, uma subida de 3,6% face ao período homólogo.
Já o capital médio que estava em dívida nos créditos à habitação teve um aumento de 186 euros, para 65.577 euros.
Estas descidas, que acompanham o abrandamento da inflação e as perspetivas sobre as taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE), acontecem depois de em janeiro ter sido alcançado um pico máximo de 15 anos, desde 2009. Agora, os analistas indicam que o primeiro corte nas taxas diretoras do BCE será em junho e com ele virão mais quedas nos juros da habitação.
O valor médio da prestação nos contratos celebrados nos últimos três meses desceu, em março, oito euros em relação ao mês anterior, para 611 euros, uma subida de 3,6% face ao período homólogo.
Já o capital médio que estava em dívida nos créditos à habitação teve um aumento de 186 euros, para 65.577 euros.