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Preço das casas subiu 7,7% em setembro

Análise do Dr. Finanças indica que os imóveis residenciais das principais capitais de distrito do país foram transacionados a um valor médio de 2.200 euros por metro quadrado,

DR
11 de Outubro de 2023 às 13:15
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O preço das casas em Portugal voltou a acelerar em setembro. "Os imóveis residenciais das principais capitais de distrito do país foram transacionados a um valor médio de 2.200 euros por metro quadrado, o que corresponde a uma subida de 7,7% nos últimos 12 meses", revela o Dr. Finanças, numa nota enviada ao Negócios. 

A análise, feita em conjunto com a plataforma de inteligência artificial Alfredo (que recolhe dados no setor imobiliário), mostra que face ao mês anterior, agosto, o aumento foi de 0,3%.

"Mais de metade das 18 capitais de distrito portuguesas apresentam uma subida de preços acentuada, com crescimentos acima de 10% no último ano", detalha a nota.

Os preços das moradias deram o maior contributo para este aumento, com um crescimento de 8,5% face a setembro do ano passado. "O preço médio das moradias fixou-se em 1.194 euros por metro quadrado, muito abaixo, ainda assim, do valor médio dos apartamentos, que atingiu 2.961 euros por metro quadrado no mês anterior. Neste caso, trata-se de um crescimento de 4,9% no último ano", pode ler-se.

Lisboa continuou a ser a região mais cara do país, "com um preço médio de 408 mil euros no caso dos apartamentos e 590 mil euros nas moradias", segundo a análise. 

Oferta de imóveis também cresceu
Numa altura em que as elevadas taxas de juro estão a colocar pressão sobre as famílias, a oferta de imóveis aumentou ao longo deste ano. "No final do terceiro trimestre, havia 190.598 imóveis disponíveis para venda, mais 10,5% em relação aos 172.435 de setembro do ano passado", revela ainda a mesma nota.

"O mercado imobiliário português demonstra uma notável resiliência, sobretudo no que se refere aos preços dos imóveis residenciais. Relativamente ao volume de imóveis transacionados, houve uma diminuição, traduzindo-se numa capitalização de mercado de 6,9 mil milhões de euros em março deste ano, em contraste com os 8,1 mil milhões de euros registados em março de 2022", acrescenta Gonçalo Abreu, co-fundador da Alfredo.

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