Notícia
Governo promete mais verbas para a inovação social na reprogramação do PT2030
Ministra da Coesão Territorial garante que, além dos 7,9 milhões previstos, os apoios à inovação social deverão aumentar com as reprogramações de verbas do Portugal 2030. Governo quer ainda "mais territorialização da inovação social", com um maior envolvimento dos municípios e CCDR nos projetos a aprovar.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, comprometeu-se esta segunda-feira a reforçar as verbas destinadas à inovação social no próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030. Para tal, a ministra sinaliza que, além dos 7,9 milhões previstos, os apoios à inovação social deverão aumentar com as reprogramações de verbas do PT2030.
"Gostaria que a verba que está sinalizada [para a inovação social no PT2030], ao longo das várias reprogramações fosse sistematicamente reforçada. É este o compromisso que deixo e a vontade também", anunciou Ana Abrunhosa, na apresentação da Agenda para o Impacto 2030, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Para Ana Abrunhosa, "não há dúvidas" de que a inovação social é "uma área com enorme potencial de desenvolvimento" e que é "particularmente importante porque intervém de forma direta na vida da população mais fragilizada e desprotegida" com o objetivo de tornar Portugal num país mais inclusivo e coeso em termos sociais.
A ministra salientou também que espera que possa haver "mais territorialização da inovação social" ao longo da execução do PR2030, "com mais munícipios, comunidades intermunicipais, agências de desenvolvimento local, CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional] e empresas envolvidas" nos projetos apoiados por fundos europeus.
"Portugal foi o primeiro país da União Europeia a mobilizar fundos europeus para uma entidade exclusivamente dedicada à inovação social. E vai continuar a fazê-lo. O facto de Portugal liderar essa área e se ter tornado um referencial significa para nós uma responsabilidade acrescida e daí a importância dos momentos de avaliação, mas também de colocarmos mais ambição no caminho que temos vindo a fazer", referiu.
O PT2030, cujos primeiros avisos deverão abrir já no próximo ano, destina à inovação social 34% do total de mais de 23 mil milhões de euros de que Portugal irá beneficiar ao abrigo do próximo quadro comunitário. A maior parte desse dinheiro virá do Fundo Social Europeu (FSE+): 7,5 mil milhões de euros.
"Gostaria que a verba que está sinalizada [para a inovação social no PT2030], ao longo das várias reprogramações fosse sistematicamente reforçada. É este o compromisso que deixo e a vontade também", anunciou Ana Abrunhosa, na apresentação da Agenda para o Impacto 2030, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
A ministra salientou também que espera que possa haver "mais territorialização da inovação social" ao longo da execução do PR2030, "com mais munícipios, comunidades intermunicipais, agências de desenvolvimento local, CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional] e empresas envolvidas" nos projetos apoiados por fundos europeus.
"Portugal foi o primeiro país da União Europeia a mobilizar fundos europeus para uma entidade exclusivamente dedicada à inovação social. E vai continuar a fazê-lo. O facto de Portugal liderar essa área e se ter tornado um referencial significa para nós uma responsabilidade acrescida e daí a importância dos momentos de avaliação, mas também de colocarmos mais ambição no caminho que temos vindo a fazer", referiu.
O PT2030, cujos primeiros avisos deverão abrir já no próximo ano, destina à inovação social 34% do total de mais de 23 mil milhões de euros de que Portugal irá beneficiar ao abrigo do próximo quadro comunitário. A maior parte desse dinheiro virá do Fundo Social Europeu (FSE+): 7,5 mil milhões de euros.