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UGT acusa Governo de falhar negociação

A Fesap, que quer perceber a nova política de controlo de admissões, enviou uma carta ao Ministério das Finanças a perguntar se vai ou não haver negociação.

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A UGT acusa o Governo de estar a falhar os compromissos assumidos quanto à negociação de uma série de matérias como as 35 horas na Função Pública, ao mesmo tempo que atrasa o debate em concertação social sobre as grandes questões laborais.

 

O anúncio de novas restrições à contratação de funcionários "pode ter sido uma surpresa, mas uma brecha não pode abrir", afirmou em conferência de imprensa Carlos Silva (na foto), secretário-geral da UGT, voltando a apelar à "disponibilidade do Governo para negociar".

 

"Ainda hoje foi uma carta para o Governo a exigir que nos dê resposta relativamente ao momento em que vivemos", afirmou Nobre dos Santos, que também esteve na conferência de imprensa.

 

O secretário-geral da Fesap lembrou que o governo assinou um compromisso de negociação na Função Pública com as três estruturas sindicais, calendarizado, mas que a reunião marcada para 31 de Março foi cancelada e a do próximo dia 28 ainda não foi confirmada. "A nossa dúvida é saber qual é a vontade do Governo em negociar. E o que é que quer negociar", afirmou.

 

"Há o problema das admissões na Função Pública. Como é que vão acontecer? Em que circunstâncias?", acrescentou, lembrando que há 70 mil precários no Estado.

 

O aumento do período de férias "no público e no privado", a possibilidade de opção de funcionários e pensionistas pelo pagamento do subsídio em duodécimos ou a dinamização da contratação colectiva são algumas das matérias defendidas na resolução aprovada esta sexta-feira na reunião do secretariado nacional.

 

 

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