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Salários médios no Estado sobem 6,6% e ultrapassam os 2 mil euros brutos

O ganho médio dos trabalhadores do Estado, que inclui suplementos, subiu 6,6% no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, superando pela primeira vez os 2 mil euros brutos, segundo dados oficiais e administrativos. Emprego subiu 0,5% para 749 mil pessoas.

Jorge Paula
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O ganho médio dos trabalhadores da administração pública subiu 6,6% em janeiro, em termos homólogos, e superou pela primeira vez os 2 mil euros brutos, segundo dados administrativos divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).

Com o aumento de 6,6%, um valor máximo na série que começa em 2011, que apenas iguala a variação homóloga registada em outubro do ano passado, o ganho médio subiu para 2.043,5 brutos em janeiro, altura em que foram aplicados os aumentos salariais relativos a este ano.

Os aumentos nos vencimentos começaram nos 6,8% para quem estava na base da tabela – cerca de um quinto dos trabalhadores do Estado – e foram tanto menores quanto mais alto o salário, estabilizando nos 3% a partir dos 1.754.41 euros (o nível 24). Nalgumas carreiras, houve funcionários reposicionados. As saídas e entradas de trabalhadores de diferentes perfis também afetam esta média.

No caso da remuneração base, a subida foi mais ligeira, de 6,4%, para 1.730,2 euros brutos por mês, revela a síntese que se baseia na informação administrativa enviada pelos serviços.

Emprego avança 0,5% para novo máximo

Já o nível de emprego apurado em março subiu 0,5% em termos homólogos, a um ritmo idêntico ao dos trimestres anteriores, para um novo máximo de quase 749 mil pessoas.

Explica a DGAEP que em termos homólogos, o aumento do emprego significou mais 3.439 postos de trabalho face ao mesmo período do ano anterior, "com origem essencialmente no subsetor da administração local (+3.291 postos de trabalho, ou
+2,5% em resultado, sobretudo, do aumento de emprego na carreira de técnico superior), enquanto na administração central o aumento foi de 549 postos de trabalho (+0,1%)".

A administração local continua, assim, a puxar pelo emprego.

Face ao trimestre anterior, "os maiores contributos para o aumento do emprego na administração central foram dados pela carreira médica (+1.163 postos de trabalho), decorrente da contratação a termo de médicos que iniciaram o internato em estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, e pelas Forças Armadas, nas quais se registaram mais 649 postos de
trabalho."

Notícia atualizada pelas 19:54 com mais informação.


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