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Informáticos do Estado em greve dia 24 de julho

A iniciativa marcada a propósito da revisão da carreira foi anunciada pelos sindicatos da Função Pública ligados à CGTP: Feração Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), Sindicato de Trabalhadores da Administração Local (STAL) e dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML).

Manifestação Frente Comum de Sindicatos da Função Pública
António Pedro Santos / Lusa
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Os trabalhadores das carreiras de informática do Estado vão estar em greve no dia 24 de julho, convocada por três estruturas de sindicatos da Função Pública da CGTP.

Em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) dizem ainda que decidiram avançar com um abaixo-assinado por considerarem que a proposta do Governo para a revisão destas carreiras, ainda está em discussão, é "inaceitável e profundamente injusta para os trabalhadores, e que a mesma vem ao arrepio da negociação que deve ocorrer com os sindicatos".

As três estruturas defendem que se mantenham as carreiras pluricategoriais – ou seja, que além de progressões permitam as promoções – a preservação de vários cargos e categorias, a integração na carreira de todos os trabalhadores que desempenham funções no Estado "independentemente do seu vínculo contratual", a recuperação do poder de compra, a eliminação da "precariedade" e do recurso ao ‘outsourcing’ ou a manutenção da validade dos concursos de promoção em curso.

O Governo voltou a reunir-se esta semana com os sindicatos, mas as reuniões de negociação ainda não acabaram.


Fesap ainda vai avaliar

A Fesap (UGT) deixa para já a questão em aberto, lembrando que está marcada uma nova reunião com o Governo sobre as carreiras de informática para dia 19.

"O Governo comprometeu-se a fazer melhorias em geral, nomeadamente atribuindo um suplemento aos coordenadores, admitindo melhorar o topo das carreira de especialista" e, no caso dos técnicos de informática, manter o nível 42 (2.702,15 euros) mesmo para os que entrem no futuro na carreira, em vez de o baixar, como prevê a proposta inicial.

Os sindicatos da Fesap reúnem-se no dia 13 tendo como objetivo "fazer o ponto de situação das carreiras informáticas e avaliar a forma como o SIADAP será alterado, permitindo progressões mais rápidas", contando que a proposta sobre a revisão do SIADAP chegue na primeira quinzena deste mês.

"Se os sindicatos da Fesap entenderem que há motivos para greve avançaremos", conclui José Abraão.

 

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