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Subsídio de desemprego e duodécimos penalizam Segurança Social

A despesa corrente da Segurança social aumentou, em Fevereiro, 7,7%, o que penalizou o saldo deste sector. Os encargos com as prestações sociais, cada vez maiores, e o pagamento de subsídio de Natal aos reformados, através de duodécimos, justificam o aumento das despesas.

22 de Março de 2013 às 20:14
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O saldo da Segurança Social foi positivo em 64,5 milhões de euros, em Fevereiro. Este número corresponde a menos 348,9 milhões do que em igual período do ano transacto e a menos 76,5 milhões do que em Janeiro, de acordo com a execução orçamental de Fevereiro, publicada esta sexta-feira, 22 de Março, pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO).

 

A redução no saldo global deve-se a dois factores: ao aumento das despesas e à quebra das receitas. Estas últimas diminuíram 1,7%, em Fevereiro, para 3,98 mil milhões, num período em que as contribuições e quotizações para a Segurança Social caíram 0,8% para 2,27 mil milhões de euros, uma quebra justificada pelo aumento do desemprego.

 

Do lado da despesa corrente, houve um aumento de 7,7% para 3,92 mil milhões de euros, num período em que os encargos com as prestações sociais cresceram 8,8%. As despesas com as pensões subiram 10,6%, depois do Governo ter sido obrigado, pelo Tribunal Constitucional, a repor o subsídio de Natal. Assim, a partir deste ano, os pensionistas passaram a receber este subsídio em duodécimos, o que implica um aumento de despesa da Segurança Social.

 

Mas não foi só esta rubrica que aumentou. As despesas com os subsídios de desemprego e apoio ao emprego subiram 21,1%, em Fevereiro, para 497,2 milhões de euros.

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