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Sindicato da Polícia: Relatório é "estranho" e "ridículo"

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) considerou hoje "estranho" e "ridículo" o relatório do FMI que defende que os polícias têm pensões demasiado generosas.

09 de Janeiro de 2013 às 13:32
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"O FMI descobriu regalias que os polícias não têm", disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, adiantando que a reforma de um polícia ronda, em média, os 1.000 e os 1.200 euros.

 

Nesse sentido, Paulo Rodrigues adiantou que o Fundo Monetário Internacional deve ter feito confusão entre o valor da pensão e a idade da aposentação, uma vez que os polícias vão para a reforma aos 60 anos.

 

"O relatório do FMI é estranho e propõe medidas ridículas. Diz que temos uma boa segurança pública, mas ao mesmo tempo propõe medidas que vão destruir essa qualidade", disse, sublinhando que propor a idade da reforma significa "ter polícias nas ruas com mais de 50 anos que não conseguem satisfazer as necessidades".

 

O Jornal de Negócios divulga hoje um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), encomendado pelo Governo português, sobre o corte nas funções do Estado, no qual são propostos o aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões.

 

O documento indica também que há classes profissionais, entre as quais os polícias, que "têm demasiadas regalias".

 

O presidente da ASPP disse ainda esperar que "o Governo não vá na onda das orientações do FMI", pois será "pôr em causa a capacidade de resposta e de reacção da Polícia", além de "criar instabilidade na instituição.

 

 

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