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Pensões: BE, PCP e Livre votam a favor e viabilizam proposta do PS para aumento adicional

A proposta do PS de alteração ao Orçamento do Estado que visa um aumento adicional das pensões em 1,25 pontos percentuais vai ter luz verde da esquerda o que, com a abstenção do Chega, assegura a sua viabilização.

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A proposta do partido Socialista para aumentar as pensões em 1,25 pontos percentuais em 2025 -  a somar à atualização já prevista na lei - "fica, de facto, muito aquém daquilo que é a nossa proposta", mas "não será pelo PCP que a não será aprovada", afirmou esta quinta-feira, no Parlamento, a deputada comunista Paula Santos, em declarações aos jornalistas. "Iremos acompanhar votando a favor", afirmou.

Com esta decisão, o PCP junta-se ao Bloco de Esquerda e ao Livre, que também confirmaram, em resposta a questões colocadas pelo Negócios, que votarão favoravelmente a proposta socialista. Tendo em conta que o Chega pretende abster-se, como já foi anunciado ontem por André Ventura a proposta socialista será viabilizada. 

A proposta comunista é de um aumento de 5% com um mínimo de 70 euros por pensionista, o que, diz Paula Santos, consideram ser o necessário para "retomar o poder de compra". Trata-se de "um acréscimo de !800 milhões de euros ao que o Governo já prevê" e que poderia ser compensado com os "benefícios fiscais aos grandes grupos económicos", acrescentou a deputada. 

 

Já os socialistas, cuja proposta vai vingar, defendem aumentar de forma permanente as pensões até três IAS (Indexante dos Apoios Sociais, que atualmente é de 509,26 euros), ou seja, 1.527,78 euros, em 1,25 pontos percentuais além da atualização regular anual.

 

O PS defende que este aumento não cria dificuldades orçamentais ao Governo, mas as Finanças insistem que sim e o PSD pediu à UTAO uma avaliação da proposta socialista. 

(notícia atualizada com mais informação)

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