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OE2022: Défice deverá chegar aos 4,5% este ano e 3,2% no próximo, adianta PEV

Dados foram revelados pelo PEV à saída do encontro com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2022. Partido diz que "se há crescimento da economia, têm de haver reflexos na vida material das pessoas", com o aumento do salário mínimo nacional.

Mário Cruz/Lusa
06 de Outubro de 2021 às 14:19
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O Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) revelou esta quarta-feira que o défice deste ano deverá ficar nos 4,5%, e atingir os 3,2% no próximo ano, de acordo com as previsões do Governo. Os dados foram divulgados pelo PEV à saída do encontro com o Governo, onde foram apresentadas as linhas gerais do Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2022). 

Confirmando os dados macroeconómicos que já tinham sido avançados por outros partidos recebidos pelo Governo esta manhã, o líder parlamentar do PEV, José Luís Ferreira, confirmou que o Governo deu indicação ao partido de que o crescimento económico deverá atingir 4,6% este ano, e 5,5% no próximo ano.

O PEV adiantou também que a dívida pública deverá chegar aos 123% no próximo ano, enquanto o investimento público deverá subir 30%, segundo comunicado pelo Governo ao PEV. Já o desemprego deverá fixar-se em 6,8% este ano, e descer para 6,5% em 2022. Já a inflação deverá ser de 0,9% no próximo ano. 

José Luís Ferreira defendeu que "se há crescimento da economia, esse crescimento tem de ter reflexos na vida material das pessoas, desde logo ao nível do poder de compra", com o aumento do salário mínimo nacional. "Se não valorizamos os salários quando a economia está a crescer, então nunca é oportuno", referiu.

"Travar as alterações climáticas, investir na despoluição dos recursos hídricos e na resolução de diversos passivos ambientais, e combater a pobreza, designadamente aumentando a justiça social com o aumento da progressividade do IRS" são, para o PEV, medidas que devem ser inscritas no OE2022.

O líder parlamentar do PEV revelou ainda que não há "mais nenhuma reunião prevista com o Governo" para os próximos dias e advertiu que a preocupação do Executivo socialista com o défice pode comprometer as "respostas que são necessárias dar no Orçamento do Estado aos problemas do país".

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