Notícia
OE2022: BE assume impasse nas negociações e ataca propostas do Governo
O Bloco de Esquerda diz que apresentou nove propostas em três áreas para negociar com o Executivo, mas não houve avanços nos últimos dias.
O Bloco de Esquerda reconheceu esta sexta-feira que as negociações com o Governo para o Orçamento do Estado para 2022 entraram num impasse, não tendo havido avanços nos últimos dias.
"O impasse negocial advém de, no Orçamento do Estado e nas posições que vão sendo tornadas públicas,não vem nenhum sinal e não há uma verdadeira aproximaçã. Aguardamos que o Governo possa ter uma posição diferente", afirmou o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, numa conferência de imprensa esta sexta-feira no Parlamento.
Em causa estão três áreas que o BE quer ver refletidas no documento: legislação do trabalho, Serviço Nacional de Saúde e Segurança Social. No primeiro caso, os bloquistas apontam as questões da caducidade. Mesmo as propostas do Governo para a questão da arbitragem não são suficientes. "O BE apresentou cinco propostas ao Governo na área laboral e o Governo veio fazer referência a apenas uma delas: a caducidade", frisou o deputado Jorge Costa, para quem a solução passa por repor o fim da caducidade e não "a forma como regressará na próxima legislatura" depois de acabar a suspensão em vigor.
Na Segurança Social, o partido aponta para o fim do fator de sustentabilidade para reverter os cortes introduzidos durante o período da troika.
Na área da Saúde, o BE refere que a proposta do Governo sobre a dedicação plena é "recuada" face às exigências iniciais.
"O impasse negocial advém de, no Orçamento do Estado e nas posições que vão sendo tornadas públicas,não vem nenhum sinal e não há uma verdadeira aproximaçã. Aguardamos que o Governo possa ter uma posição diferente", afirmou o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares, numa conferência de imprensa esta sexta-feira no Parlamento.
Na Segurança Social, o partido aponta para o fim do fator de sustentabilidade para reverter os cortes introduzidos durante o período da troika.
Na área da Saúde, o BE refere que a proposta do Governo sobre a dedicação plena é "recuada" face às exigências iniciais.