Notícia
Costa afirma que não há nenhuma razão para esquerda não aprovar Orçamento
O primeiro-ministro afirmou hoje que não há qualquer razão para que as forças à esquerda do PS não aprovem o orçamento, defendendo que a proposta consolida o caminho iniciado em 2016 e não apresenta qualquer retrocesso.
17 de Dezembro de 2019 às 17:09
António Costa assumiu esta posição sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2020 - documento entregue na segunda-feira à noite na Assembleia da República - em declarações à agência Lusa, após visitar a missão da Polícia Marítima na ilha grega de Samos.
"Não vejo nenhuma razão para que as forças políticas que aprovaram os quatro últimos orçamentos que o Governo apresentou não aprovem este. Não há nenhum retrocesso na proposta de Orçamento para o próximo ano. Há a consolidação de todas as medidas adotadas e há avanços no sentido positivo daquilo que tem sido a continuidade das boas políticas orçamentais iniciadas em 2016", sustentou o primeiro-ministro.
Confrontado com as críticas, sobretudo da parte do Bloco de Esquerda, de que este ano houve pouca negociação política do Orçamento do Estado por responsabilidade do Governo, António Costa demarcou-se dessa perspetiva, embora coloque na fase de debate na especialidade o período central para o processo negocial.
"Ao longo destas semanas houve vários contactos com as forças políticas, tendo em vista a identificação de quais são as áreas mais importantes" afirmou.
Na perspetiva do primeiro-ministro, depois de apresentada a proposta para o debate na generalidade, devem prosseguir naturalmente os trabalhos parlamentares em sede de especialidade, como é normal".
Na fase de especialidade, de acordo com o primeiro-ministro, a proposta de Orçamento do Estado "seguramente" poderá ser "melhorada, ou, pelo menos, encontradas as formas necessárias para poder ser bem aprovada".
"Não vejo nenhuma razão para que as forças políticas que aprovaram os quatro últimos orçamentos que o Governo apresentou não aprovem este. Não há nenhum retrocesso na proposta de Orçamento para o próximo ano. Há a consolidação de todas as medidas adotadas e há avanços no sentido positivo daquilo que tem sido a continuidade das boas políticas orçamentais iniciadas em 2016", sustentou o primeiro-ministro.
"Ao longo destas semanas houve vários contactos com as forças políticas, tendo em vista a identificação de quais são as áreas mais importantes" afirmou.
Na perspetiva do primeiro-ministro, depois de apresentada a proposta para o debate na generalidade, devem prosseguir naturalmente os trabalhos parlamentares em sede de especialidade, como é normal".
Na fase de especialidade, de acordo com o primeiro-ministro, a proposta de Orçamento do Estado "seguramente" poderá ser "melhorada, ou, pelo menos, encontradas as formas necessárias para poder ser bem aprovada".