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BE considera "socialmente injustas" as medidas aprovadas pelo TC

O coordenador do Bloco de esquerda (BE) reiterou o carácter "socialmente injusto" das medidas governamentais declaradas conformes ao Texto Fundamental por parte do Tribunal Constitucional (TC), em declarações na Assembleia da República.

Correio da Manhã
30 de Julho de 2014 às 22:04
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"O BE requereu a declaração de inconstitucionalidade destes dois diplomas do Governo com muita convicção e mantém-na, mas temos igualmente outra convicção: ambas são socialmente injustas", afirmou João Semedo.

 

Esta quarta-feira, a decisão do Palácio Ratton, sobre o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) e aumentos dos descontos para os subsistemas públicos de saúde, foi votada por sete dos 13 juízes conselheiros.

 

Segundo João Semedo, as medidas "penalizam e aumentam as dificuldades de quem já está tão massacrado com sucessivas medidas e políticas de austeridade e nem uma nem outra contribuem para o equilíbrio ou a saúde financeira, seja da ADSE, seja da Segurança Social", ou seja, é "argumento é falacioso, que está demonstrado não ser verdadeiro. "[As duas normas] só vão penalizar o fraco rendimento daqueles que já estão hoje muito sacrificados", reforçou o deputado bloquista.

 

Outros seis juízes votaram vencidos (Catarina Sarmento de Castro, João Cura Mariano, Maria José Rangel de Mesquita, Pedro Machete, João Pedro Caupers e Fernando Vaz Ventura). Os juízes conselheiros Maria Lúcia Amaral, João Cunha Barbosa e Maria de Fátima Mata Mouros apresentaram declarações de voto.

 

Na decisão de declarar constitucional os aumentos dos descontos para a ADSE e restantes subsistemas de saúde dos funcionários públicos apenas o juiz conselheiro Carlos Fernandes Cadilha votou vencido.

 

Os requerimentos a suscitar a apreciação sucessiva da constitucionalidade da norma do orçamento rectificativo que alarga a base de incidência da CES tinham sido apresentados pelo PS, PCP, BE e PEV e deram entrada no Tribunal Constitucional a 27 de Março.

 

A fiscalização do diploma que introduziu novos aumentos dos descontos para a ADSE, ADM e SAD, de 2,5 para 3,5%, tinha sido requerida pelo PCP, BE e PEV a 30 de Junho.

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