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Passos Coelho não acredita que a Constituição impeça reformas

O presidente do PSD defendeu hoje que é preciso estabelecer uma hierarquia do que é importante no país, para evitar um novo pedido de assistência externa, acreditando que a Constituição não vai impedir as reformas necessárias.

28 de Julho de 2013 às 18:48
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Pedro Passos Coelho, que falava em Vila Pouca de Aguiar, durante a Festa de Verão do PSD, disse que o pior que pode acontecer ao país é ficar sem dinheiro para pagar salários e lembrou que foi justamente por isso que Portugal teve de pedir assistência externa.

 

"Para que isso não volte a acontecer, temos de fazer uma hierarquia do que é realmente importante e o que não for tem de deixar de ser feito. As pessoas que faziam aquilo que era menos importante têm que ser afectas a fazer outras coisas que são mais importantes e, se não for preciso tanta gente para fazer isso, essas pessoas têm de ir fazer alguma coisa para outro lado", salientou.

 

Não pode, acrescentou, "o Estado ficar-lhes a pagar eternamente para fazer o que não é preciso, isto é assim em qualquer país desenvolvido do mundo".

 

"Não acredito que a nossa Constituição nos impeça de fazer o que qualquer sociedade desenvolvida faz", sublinhou.

 

Depois, segundo Passos Coelho, é ainda "verdadeiramente importante" definir o que o Estado pode fazer directamente e o que pode fazer em parceria com a sociedade civil.

 

Nesse sentido, deu a Segurança Social como um "exemplo extraordinário" de como se pode pensar a reforma do Estado gastando menos, sem por em causa os serviços que são prestados às pessoas.

 

"Temos conseguido na área social uma verdadeira parceria com as instituições de solidariedade social", frisou.

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