À saída da cimeira de líderes europeus, que juntou a União Europeia com a Turquia, naquela que foi a primeira reunião de chefes europeus que compareceu como primeiro-ministro, António Costa foi parco em palavras, dizendo apenas que não tendo data de quanto fará a entrega do plano orçamental, é no entanto intenção fazê-lo o mais depressa quanto possível. E essa foi uma promessa repetida por duas vezes nessas declarações.

Não se comprometeu, assim, em entregá-lo a tempo do próximo Eurogrupo marcado para 8 de Dezembro.

E questionado pelos jornalistas portugueses sobre se seria razoável a aprovação final do Orçamento em Março, António Costa limitou-se a dizer "não creio que seja razoável".

Esta foi a primeira reunião de chefes de Governo europeu que António Costa esteve presente como primeiro-ministro, e por isso recebeu uma saudação especial do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. Uma saudação especial e em português.

António Costa, no final da cimeira, também falou da experiência. Alguns "tive o prazer de os conhecer pela primeira vez".

"Está toda a gente muito tranquila com a situação portuguesa. Temos hoje um Governo que dispõe de uma maioria parlamentar sólida e que assegura estabilidade e um programa de Governo inequívoco quanto ao compromisso da participação portuguesa no âmbito da União Europeia".