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Medina diz que três quartos do pacote anti-inflação vão para devolução de rendimentos
O ministro das Finanças garante que os objetivos para o défice e para a dívida não são alterados. Quarteto de ministros apresenta esta terça-feira os detalhes das medidas para fazer face à subida dos preços.
"É eficaz na resposta às famílias porque enfrenta o fenómeno da inflação pela escala e dimensão que coloca. Mais vasto do pronto de vista da abrangência o maior no nosso país", afirmou Fernando Medina, garantindo que abrange uma "larguíssima parte da população. Um programa dirigido às classes médias e é a marca distintiva", indicou.
Mas também, continuou, "é um [pacote] abrangente nas soluções, porque toca áreas de preocupação das famílias – como os custos dos combustíveis, transportes e energia", indicando que "a parte fundamental consiste na devolução de rendimentos 1,8 mil milhões consiste em devolução de rendimentos", ou seja, 75% do pacote global aprovado esta segunda-feira pelo Governo.
Metas de défice e dívida inalteradas
O ministro das Finanças garantiu, por outro lado, que mesmo com este pacote, as metas para o défice e para a dívida não serão alteradas face ao que está previsto no Orçamento do Estado para este ano.
É um pacote de "prudência porque mantemos inalterados os objetivos de défice e de dívida que não aumentam na decorrência deste programa", assegurou Medina.
Para o final deste ano, o Governo prevê uma dívida pública de 120,7% do PIB e um défice de 1,9%.
(Notícia em atualização)