Notícia
Marques Mendes diz que INE vai rever em baixa o défice para 2%
O défice de 2016 vai ser revisto em baixa pelo INE para 2%, afirmou Luís Marques Mendes este domingo no espaço de comentário na SIC.
Negócios
09 de Abril de 2017 às 21:01
O défice de 2016 vai ser revisto em baixa pelo INE para 2%, afirmou Luís Marques Mendes este domingo, 9 de Março, no espaço de comentário na SIC. O novo número reforça o saldo do ano passado como o menos negativo desde 1974.
Não 2,1% mas 2%. É este o número revisto do défice de 2016 que o INE vai apresentar, segundo o comentador. O primeiro valor (-2,06%) foi anunciado no dia 24 de Março. Mas como o Negócios noticiou na semana passada, havia ainda margem para a entidade responsável pelas estatísticas alterar o número final, em função de conversações que estava a manter com o Eurostat.
Uma decisão do Eurostat conhecida já este ano sobre o registo de receitas e despesas de fundos comunitários levou a uma subida do défice orçamental de 2016. Em causa estão situações em que fundos comunitários recebidos por entidades públicas não foram ainda aplicados na economia. Um entendimento de que o INE discorda.
A mudança de regras levou também a uma revisão em alta do investimento das autarquias. Contas feitas, usando a metodologia do ano passado, o défice de 2016 comparável com o de 2015 teria rondado os 1,9% do PIB. Confrontado com a existência de divergências, o INE respondeu apenas que "os dados relativos a 2016 têm ainda uma natureza provisória".
O défice de 2,1% foi celebrado pelo Governo como o mais baixo da democracia. Passos Coelho veio contrapor que em 1989, era Miguel Cadilhe ministro das Finanças, também o défice já tinha sido de 2,1%. A confirmar-se a revisão em baixa do valor pelo INE, ficará resolvida a polémica sobre quem conseguiu o melhor saldo orçamental.
Não 2,1% mas 2%. É este o número revisto do défice de 2016 que o INE vai apresentar, segundo o comentador. O primeiro valor (-2,06%) foi anunciado no dia 24 de Março. Mas como o Negócios noticiou na semana passada, havia ainda margem para a entidade responsável pelas estatísticas alterar o número final, em função de conversações que estava a manter com o Eurostat.
A mudança de regras levou também a uma revisão em alta do investimento das autarquias. Contas feitas, usando a metodologia do ano passado, o défice de 2016 comparável com o de 2015 teria rondado os 1,9% do PIB. Confrontado com a existência de divergências, o INE respondeu apenas que "os dados relativos a 2016 têm ainda uma natureza provisória".
O défice de 2,1% foi celebrado pelo Governo como o mais baixo da democracia. Passos Coelho veio contrapor que em 1989, era Miguel Cadilhe ministro das Finanças, também o défice já tinha sido de 2,1%. A confirmar-se a revisão em baixa do valor pelo INE, ficará resolvida a polémica sobre quem conseguiu o melhor saldo orçamental.