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Há uma nova linha de 10 milhões para apoiar start-ups

Vários organismos públicos acabam de lançar a Linha Apoio Desenvolvimento ao Negócio 2018. As start-ups contempladas terão acesso facilitado à devida fatia de um bolo de 10 milhões de euros.

Bloomberg
05 de Junho de 2018 às 18:35
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Há uma nova linha de apoio destinada às start-ups, que tem 10 milhões de euros para distribuir. A fatia que cada uma das empresas apoiadas receba pode ser reembolsada após os primeiros dois anos de empréstimo – durante estes, os empreendedores podem devolver apenas os juros.

A linha de apoio foi criada pelo IAPMEI, pelo Turismo de Portugal, pela sociedade de investimento SPGM e por algumas sociedades de garantia mútua. Estas últimas avançam com uma garantia mútua que consegue cobrir até 75% do capital concedido às start-ups, permitindo condições de crédito mais vantajosas junto dos bancos.

A SPGM explicou os três grandes objectivos da linha ao Negócios. Em primeiro lugar, aceder ao crédito bancário "de forma mais simples e rápida", agilizando o processo de candidatura junto dos bancos e da própria sociedade de garantia mútua. Em segundo lugar, a linha dá "melhores condições de preços", ao limitar o spread global do banco e comissão de garantia mútua em 3,750% e 2%, respectivamente. Finalmente, dar "melhores condições de prazo", pois as operações apoiadas podem estender-se até oito anos e o período de carência de capital pode ir até aos 24 meses.

Os 10 milhões são para distribuir durante os próximos doze meses. "Os beneficiários são microempresas na fase inicial do seu ciclo de vida, com quatro ou menos anos de existência e com um mínimo de 15% de capitais próprios", detalha a SPGM em comunicado. Isto porque as start-ups são "essenciais à criação de emprego e ao crescimento económico" e "na presente situação têm sentido fortes restrições no acesso ao financiamento bancário", defende o mesmo organismo. As empresas do sector primário têm reservado até 5% do total.

A linha vai estar operacional nas plataformas de várias instituições financeiras. São elas o BCP, Bankinter, Novo Banco, BIC, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta, Banco Atlântico Europa, Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, sociedade Aberta e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria, revelou ainda a SPGM ao Negócios. Já as sociedades de garantia mútua envolvidas são a Agrogarante, Garval, Lisgarante, Norgarante, o Fundo de contragarantia Mútuo e a própria SPGM, a entidade holding do sistema português de garantia mútua.

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