Notícia
Governo mantém meta do défice para 2022, mas prevê menos dívida
No reporte do INE a Bruxelas, o Ministério das Finanças mantém a meta do défice nos 1,9%, mas desce previsão da dívida. Novos dados do Serviço Nacional da Saúde implicaram revisão em alta do défice de 2021 para 2,9%, diz INE. Economia caiu menos em 2020 e recuperou mais em 2021.
O Governo mantém a meta do défice deste ano nos 1,9%, mas revê em baixa a estimativa da dívida pública, segundo o Procedimento por Défices Excessivos (PDE), o reporte semestral que o INE faz a Bruxelas, com base nos números do Ministério das Finanças.
No reporte publicado nesta sexta-feira, 23 de setembro, a estimativa oficial do Ministério das Finanças deste ano continua a apontar para um défice de 1,9% - mesmo com os dados já conhecidos da execução orçamental e com várias entidades, como ontem o Conselho das Finanças Públicas, a apontar para uma folga considerável face à meta definida para este ano.
A meta mantém-se apesar de o PIB nominal estimado para 2022 ter engordado para 230,5 mil milhões de euros, quando no reporte de março era de 227 mil milhões de euros.
No entanto, Fernando Medina prevê agora fechar o ano com menos dívida do que o previsto. Segundo o PDE, a estimativa é agora de uma dívida pública de 118,9% do PIB, quando em abril o Ministério das Finanças apontava para 120,7%.
INE sobe défice e PIB de 2021
No reporte a Bruxelas, o INE dá conta também dos dados provisórios das contas nacionais de 2021, piorando o saldo orçamental final. O défice foi superior em 0,1 pontos percentuais do PIB, ficando em 2,9% (6.215,5 milhões de euros).
A revisão, que corresponde a uma necessidade líquida de financiamento de mais 238 milhões de euros, deveu-se sobretudo à incorporação de dados revistos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Já a dívida bruta das Administrações Públicas diminuiu para 125,5% do PIB em 2021 (134,9% no ano anterior), acrescenta o INE.
Por outro lado, o INE divulgou esta sexta-feira também os dados finais do andamento do PIB em 2020 e os provisórios de 2021, mostrando-se mais otimista para os anos da pandemia. Em 2020 a economia caiu afinal menos 0,1 pontos percentuais (8,3%).
Em 2021, teve um crescimento mais expressivo - 5,5% (contra os 4,9% estimados anteriormente). Os dados do PIB do ano passado ainda são provisórios, sendo que os finais serão conhecidos apenas no ano que vem, por esta altura.
No reporte publicado nesta sexta-feira, 23 de setembro, a estimativa oficial do Ministério das Finanças deste ano continua a apontar para um défice de 1,9% - mesmo com os dados já conhecidos da execução orçamental e com várias entidades, como ontem o Conselho das Finanças Públicas, a apontar para uma folga considerável face à meta definida para este ano.
No entanto, Fernando Medina prevê agora fechar o ano com menos dívida do que o previsto. Segundo o PDE, a estimativa é agora de uma dívida pública de 118,9% do PIB, quando em abril o Ministério das Finanças apontava para 120,7%.
INE sobe défice e PIB de 2021
No reporte a Bruxelas, o INE dá conta também dos dados provisórios das contas nacionais de 2021, piorando o saldo orçamental final. O défice foi superior em 0,1 pontos percentuais do PIB, ficando em 2,9% (6.215,5 milhões de euros).
A revisão, que corresponde a uma necessidade líquida de financiamento de mais 238 milhões de euros, deveu-se sobretudo à incorporação de dados revistos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Já a dívida bruta das Administrações Públicas diminuiu para 125,5% do PIB em 2021 (134,9% no ano anterior), acrescenta o INE.
Por outro lado, o INE divulgou esta sexta-feira também os dados finais do andamento do PIB em 2020 e os provisórios de 2021, mostrando-se mais otimista para os anos da pandemia. Em 2020 a economia caiu afinal menos 0,1 pontos percentuais (8,3%).
Em 2021, teve um crescimento mais expressivo - 5,5% (contra os 4,9% estimados anteriormente). Os dados do PIB do ano passado ainda são provisórios, sendo que os finais serão conhecidos apenas no ano que vem, por esta altura.