Notícia
Financiamento do Estado foi negativo em 6,1 mil milhões de euros no primeiro semestre
Nos primeiros seis meses do ano, as administrações públicas financiaram os bancos, em 9,9 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal. Aquisição de certificados de aforro pelas famílias evitou um financiamento do Estado mais negativo.
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O financiamento das administrações públicas foi negativo em 6,1 mil milhões de euros no primeiro semestre, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). O valor que compara com um financiamento negativo de mil milhões de euros registado em igual período de 2022.
O BdP explica que "um financiamento líquido negativo indica que as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia".
Nos primeiros seis meses do ano, as administrações públicas financiaram os bancos, em 9,9 mil milhões de euros, sobretudo através do aumento de depósitos. Ao mesmo tempo, as administrações públicas financiaram o exterior, em 6,4 mil milhões de euros, principalmente, por via de títulos.
Por outro lado, os outros setores residentes financiaram as administrações públicas em 10,2 mil milhões de euros, sobretudo através da aquisição de certificados de aforro pelas famílias.
O BdP explica que "um financiamento líquido negativo indica que as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia".
Por outro lado, os outros setores residentes financiaram as administrações públicas em 10,2 mil milhões de euros, sobretudo através da aquisição de certificados de aforro pelas famílias.
"Uma análise por instrumento mostra que o financiamento através de emissões líquidas de títulos e de empréstimos deduzidos de depósitos foi negativo em 5,4 mil milhões de euros e em 0,8 mil milhões de euros, respetivamente", acrescenta o BdP.