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Costa afirma que dívida líquida ficará em 119% do PIB no final de 2017

O primeiro-ministro garante que a dívida pública "continuará a baixar nos próximos anos".

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20 de Dezembro de 2017 às 16:32
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O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal vai fechar 2017 com uma dívida líquida inferior ao estimado, situando-se nos 119% do Produto Interno Bruto (PIB), e que a dívida bruta passará este ano dos 129% para os 126%.

 

António Costa falava no debate quinzenal na Assembleia da República, no período de interpelação do PS, ocasião em que aproveitou para defender que a trajectória da dívida de Portugal "continuará a baixar nos próximos anos".

 

Já na terça-feira, durante uma recepção que concedeu na residência oficial em São Bento ao Conselho da Diáspora Portuguesa, o primeiro-ministro disse que o défice no final deste ano será inferior ao estimado pelo Governo, ficando abaixo de 1,4%.

 

Em matéria de dívida, segundo António Costa, em Abril passado o executivo previa uma dívida líquida no final de 2017 na ordem dos 121% do PIB, valor que baixará para os 119%.

 

Do ponto de vista puramente político, o líder do executivo aproveitou a interpelação anterior do PS para criticar o PSD e o CDS-PP, dizendo que estes partidos da oposição arriscaram as previsões de que Portugal, com o actual Governo, iria precisar de um novo resgate ou de um Plano B, com subida a prazo do desemprego.

 

"Afinal, não tivemos nem Plano B nem resgate e já duas agências de 'rating'" retiraram Portugal do lixo. Saímos do lixo - e vamos continuar a sair do lixo, porque o nosso país não é lixo", disse, recebendo palmas da bancada do PS.

 

António Costa interrogou também as bancadas do PSD e do CDS-PP sobre quais as razões para já não fazerem as mesmas perguntas de ordem financeira que lhe faziam no início deste ano.

 

"Diziam-nos então que as taxas de juro estavam a subir e que a dívida estava a aumentar. Agora, sabem que as taxas de juro estão a baixar e que a dívida se encontra a descer. Vamos continuar a reduzir o peso da dívida nos próximos anos, porque não estamos só a governar para os rendimentos dos portugueses de hoje, mas também para desonerar as gerações futuras", acrescentou.   

 

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