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Conselho de Finanças Públicas aprova previsões macroeconómicas do governo

Executivo antecipa queda histórica do PIB de 8,5%, este ano, e um défice de 7,3%. Taxa de desemprego deverá aumentar para 8,7%.

Tiago Petinga
12 de Outubro de 2020 às 23:36
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O quadro macroeconómico subjacente à proposta do Orçamento do Estado para 2021 agrada ao CFP. No relatório que acompanha a proposta de lei entregue pouco depois das 21h desta segunda-feira na Assembleia da República, pode ler-se que "o Conselho das Finanças Públicas endossa as estimativas e previsões" do gabinete de João Leão.


De acordo com os cálculos do Ministério das Finanças, a economia portuguesa deverá apresentar uma contração histórica de 8,5%, em 2020, arrastada pela gigantesca queda de 22% nas exportações. Os sinais da economia deverão melhorar em 2021, com as exportações a aumentarem 10,9% e o PIB a crescer 5,4%, mas só em 2022 deverão voltar aos níveis apresentados antes da pandemia.


Depois de ter conseguido um superavit inédito em tempos de democracia, o executivo prepara-se também para um défice de 7,3%, este ano, que deverá recuar, em 2021, para os 4,3%.


O impacto da pandemia faz-se igualmente sentir na dívida pública. O ministro das Finanças prevê que seja de 134,8% do PIB, em 2020, diminuindo em 2021 para 130,9%.


Nota ainda para a taxa de desemprego. Deverá disparar, em 2020, para os 8,7%, a par de uma queda no emprego de 3,8%. Para o próximo ano, o Governo antecipa uma ligeira queda na taxa de desemprego para os 8,2% e um crescimento de 1% no emprego.

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