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Centeno: Madeira vai poupar 100 milhões até ao final do empréstimo que contraiu ao Estado
"A poupança de juros que a Região Autónoma vai ter ao longo da maturidade do seu empréstimo é superior a 100 milhões de euros", revelou Mário Centeno.
18 de Dezembro de 2019 às 22:50
O ministro das Finanças disse que a redução dos juros permitirá à Madeira poupar cerca de 100 milhões de euros até ao final da maturidade (2044) do empréstimo de 1.500 milhões de euros contraído ao Estado em 2012.
Mário Centeno fez esta revelação - que vem ao encontro de uma reivindicação do Governo Regional - durante o jantar das "500 Maiores e Melhores Empresas" da região promovido no Funchal pelo Diário de Notícias da Madeira.
"A poupança de juros que a Região Autónoma vai ter ao longo da maturidade do seu empréstimo é superior a 100 milhões de euros. Sete milhões de euros já em 2019 e, com a descida prevista do custo médio de financiamento para Portugal para 2020, vamos juntar a esses sete milhões mais dois milhões e meio de redução dos juros pagos pela Região Autónoma desse empréstimo", exemplificou o ministro de Estado e das Finanças.
Ao abrigo do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, a Madeira pediu ao Estado, em 2012, um empréstimo de 1.500 milhões de euros contraído devido a uma dívida regional, ao tempo dos governos de Alberto João Jardim, no valor de 6,3 mil milhões de euros.
Esse empréstimo, a pagar em 25 anos, mas que depois foi alargado por mais sete anos, tinha uma taxa de juro de 3,375% muito superior àquela que o Estado se financiava nos mercados internacionais (2,5%) que, em meados deste ano, foi reduzida para 2,8%.
Mário Centeno destacou também que Portugal cresce há 22 trimestres consecutivos e que a Madeira o faz há 76 meses.
"É um período longo de crescimento, é um período de crescimento económico que permitiu à Região Autónoma da Madeira convergir com a média da União Europeia", reconheceu, salientando que Portugal segue o mesmo caminho.
"Portugal hoje segue um caminho de sucesso", observou, notando que as contas regionais "mostram que na Região Autónoma da Madeira o investimento tem crescido mais do que no continente e, portanto, não é de estranhar que a produtividade esteja a crescer mais" neste arquipélago "do que no conjunto da economia portuguesa e isto é bom porque esse é o caminho".
Mário Centeno mostrou-se ainda satisfeito por ver "todo o território nacional a partilhar deste bom momento" da economia portuguesa.
"Devemos continuar a investir nos serviços de saúde, nacionais e regionais, por isso temos trabalhado com o Governo Regional [o Orçamento de Estado já garantiu 50% da construção do Hospital Central da Madeira]", acrescentou.
Para o ministro das Finanças, o facto de o país ter as suas contas consolidadas e de prever um superávite no final de 2020 "é um momento de grande afirmação de Portugal na Europa e de afirmação de todos os portugueses".
Mário Centeno fez esta revelação - que vem ao encontro de uma reivindicação do Governo Regional - durante o jantar das "500 Maiores e Melhores Empresas" da região promovido no Funchal pelo Diário de Notícias da Madeira.
Ao abrigo do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, a Madeira pediu ao Estado, em 2012, um empréstimo de 1.500 milhões de euros contraído devido a uma dívida regional, ao tempo dos governos de Alberto João Jardim, no valor de 6,3 mil milhões de euros.
Esse empréstimo, a pagar em 25 anos, mas que depois foi alargado por mais sete anos, tinha uma taxa de juro de 3,375% muito superior àquela que o Estado se financiava nos mercados internacionais (2,5%) que, em meados deste ano, foi reduzida para 2,8%.
Mário Centeno destacou também que Portugal cresce há 22 trimestres consecutivos e que a Madeira o faz há 76 meses.
"É um período longo de crescimento, é um período de crescimento económico que permitiu à Região Autónoma da Madeira convergir com a média da União Europeia", reconheceu, salientando que Portugal segue o mesmo caminho.
"Portugal hoje segue um caminho de sucesso", observou, notando que as contas regionais "mostram que na Região Autónoma da Madeira o investimento tem crescido mais do que no continente e, portanto, não é de estranhar que a produtividade esteja a crescer mais" neste arquipélago "do que no conjunto da economia portuguesa e isto é bom porque esse é o caminho".
Mário Centeno mostrou-se ainda satisfeito por ver "todo o território nacional a partilhar deste bom momento" da economia portuguesa.
"Devemos continuar a investir nos serviços de saúde, nacionais e regionais, por isso temos trabalhado com o Governo Regional [o Orçamento de Estado já garantiu 50% da construção do Hospital Central da Madeira]", acrescentou.
Para o ministro das Finanças, o facto de o país ter as suas contas consolidadas e de prever um superávite no final de 2020 "é um momento de grande afirmação de Portugal na Europa e de afirmação de todos os portugueses".