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Passos defende ser "racionalmente importante" evitar incumprimento grego

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu ser "racionalmente importante" e "desejável para todos" na zona Euro que a Grécia encontre uma solução para não entrar em incumprimento.

Miguel Baltazar/Negócios
17 de Junho de 2015 às 20:55
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"Reafirmo que seria desejável para todos, para a Grécia e para a zona Euro, que qualquer incumprimento grego fosse evitado e a reafirmação disso significa que nesta altura Portugal não colocará nenhum obstáculo a que uma solução dessas possa ser encontrada", afirmou esta quarta-feira.

 

Passos Coelho, que falava numa visita ao Centro Comunitário São Cirilo, no Porto, salientou que, "racionalmente, era importante para todos que se pudesse chegar a uma solução que evitasse um incumprimento grego, mas isso não está só nas mãos do Eurogrupo".

 

"Eu não faço palpites, nem apostas nem tenho estados de alma em relação a estas matérias. Uma solução a ser encontrada tem de respeitar as regras que se aplicam a todos os países, frisou, acrescentando: "dentro deste quadro, espero que a reunião amanhã [quinta-feira] possa decorrer o melhor possível".

 

O governador do Banco da Grécia, Yanis Stournaras, assegurou hoje que o fracasso das negociações entre Atenas e as instituições internacionais pode provocar o "Grexit", ou seja, a saída do país da zona euro.      

 

Também hoje a eleição do novo presidente do fórum de ministros das Finanças da zona euro, prevista para a reunião de quinta-feira no Luxemburgo, foi adiada para Julho, dado a situação da Grécia requerer "toda a atenção" do Eurogrupo.

 

O encontro era apontado como decisivo para um acordo sobre o programa de assistência à Grécia, que termina no final do mês, mas sem qualquer compromisso à vista.

 

Já na terça-feira, a ministra das Finanças afirmou que a Europa não pode ser posta em causa por um país entre 28, numa referência à Grécia.

 

Maria Luís Albuquerque falava momentos depois de Pedro Passos Coelho ter dito que Portugal está em condições para enfrentar qualquer volatilidade nos mercados externos causada pela situação da Grécia até ao final do ano.

 

A Grécia atravessa actualmente um período conturbado ao nível das contas públicas, não tendo ainda chegado a acordo com os credores internacionais, mesmo com cerca de quatro meses de negociações já volvidos com o Governo do Syriza liderado por Alexis Tsipras.

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