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Justiça italiana vai investigar suspeitas de venda ilegal de vistos por consulado

O Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano anunciou esta terça-feira que pediu ao Ministério Público de Roma para investigar suspeitas que envolvem o consulado de Itália em Erbil, capital do Curdistão iraquiano, num esquema de venda ilegal de vistos.

28 de Fevereiro de 2017 às 16:23
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Num comunicado, a diplomacia italiana explicou que entregou ao Ministério Público um relatório elaborado por uma missão de inspevção, que identificou irregularidades nos procedimentos de entrega de vistos nesse consulado.

O responsável pela secção de vistos do consulado italiano em Erbil foi entretanto substituído, referiu a mesma nota do Ministério.

De acordo com o jornal italiano Corriere della Sera, "pelo menos 152 pessoas" obtiveram vistos para Itália e para o resto do espaço Schengen (espaço europeu de livre circulação) por valores até 10 mil euros, um montante muito superior quando comparado com os 90 euros pedidos para um visto emitido por vias formais.

Entre estas pessoas estão curdos locais, mas também, quase metade, iraquianos árabes e refugiados sírios.

Os pedidos de vistos de algumas destas pessoas foram rejeitados "por outros consulados europeus por razões de segurança", escreveu o diário italiano, citando "fontes locais bem informadas".
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