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Confiança dos empresários alemães em máximos

Apesar do impasse político na Alemanha, as empresas estão muito optimistas, estando o indicador que mede a confiança dos empresários no valor mais elevado de sempre.

3º - Alemanha - População rica: 1,28 milhões; Riqueza: 4,87 biliões de dólares
Michele Tantussi
24 de Novembro de 2017 às 11:24
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Apesar da instabilidade política no que diz respeito à formação de governo na Alemanha, a confiança das empresas está no auge. A confiança dos empresários, de acordo com a Bloomberg, atingiu um valor recorde em Novembro. O indicador do instituto Ifo subiu para 117,5 pontos, superando assim as estimativas dos analistas.

A economia alemã é a maior da Zona Euro e o banco central germânico antecipa que o dinamismo económico vai prolongar-se até ao final deste trimestre. Os economistas, de acordo com a agência, antecipam que a economia registe a expansão mais rápida desde 2011.

No terceiro trimestre, o PIB da Alemanha avançou 0,8%. Os economistas consultados pela Bloomberg já reviram em alta por oito vezes desde o início do ano as suas estimativas para o crescimento da economia alemã em 2017. Actualmente, a média das previsões é de 2,2%, e o Bundesbank – o banco central da Alemanha – antecipa que o aumento das encomendas e o reforço da confiança vão continuar a garantir um crescimento sólido.

Estes dados são revelados numa altura em que a Alemanha vive uma situação de impasse político. Depois da ruptura das negociações entre a CDU de Angela Merkel e os liberais do FDP e os Verdes, dois cenários pareciam possíveis: novas eleições ou um governo minoritário. O presidente alemão que, segundo a imprensa deu sinais de que não queria convocar novas eleições, e manteve encontros com os vários partidos políticos ao longo da semana. O último partido que recebeu foi o SPD.

Entretanto, o SPD tornou oficial o que ontem já era notícia. O partido liderado por Martin Schulz está disponível para iniciar negociações com a CDU/CSU de forma a viabilizar um governo liderado por Angela Merkel.

A disponibilidade foi revelada esta manhã pelo secretário-geral do SPD, Hubertus Heil, após uma reunião pela noite dentro que durou oito horas entre os responsáveis do partido de centro-esquerda alemão.

"O SPD está firmemente convencido de que são necessárias negociações. O SPD não vai rejeitar negociações", afirmou Hubertus Heil, citado pela Reuters.

Estas declarações representam uma reviravolta naquele que foi o discurso do SPD antes e depois das eleições de Setembro, pois Martin Schulz sempre descartou apoiar ou integrar um governo de Merkel.

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