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Alemanha cresce o dobro do previsto

Os economistas antecipavam uma expansão do PIB germânico de 0,2% no segundo trimestre mas acabou por ser o dobro. Ainda assim, o crescimento representa um abrandamento face ao avanço de 0,7% nos primeiros três meses do ano.

1 Angela Merkel – Alemanha - 290 mil euros
REUTERS
12 de Agosto de 2016 às 07:52
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"A economia alemã continua a crescer". Quem o diz é o gabinete alemão de estatísticas no dia em que revela que a maior economia da Zona Euro voltou a marcar um trimestre de expansão. 

 

O produto interno bruto (PIB) da economia liderada por Angela Merkel (na foto) cresceu 0,4% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores, quando os economistas compilados pela Bloomberg antecipavam um ritmo de quase estagnação, de apenas 0,2%. No trimestre anterior, a evolução trimestral tinha sido de 0,7%. Estes dados são ajustados de efeitos sazonais e de calendário.

 

"A comparação trimestral mostra que os contributos positivos advêm sobretudo da balança de exportações e importações", indica a nota de imprensa emitida esta sexta-feira, 12 de Agosto. De acordo com a estimativa rápida, as exportações avançaram enquanto as importações cederam "ligeiramente". Segundo o gabinete de estatísticas, o consumo ajudou a expansão ao passo que o investimento impediu um crescimento mais pronunciado.

"Também em relação ao ano passado o crescimento económico acelerou. Ajustado de efeitos de preços, o PIB cresceu 3,1% no segundo trimestre de 2016, o maior em cinco anos. Ajustado de efeitos de calendário altamente excepcionais, o crescimento do PIB foi de 1,8% após o crescimento de 1,9% no primeiro trimestre", assinala ainda o serviço de estatísticas. Os economistas previam, na comparação homóloga, uma expansão de 1,4%, superada pelo avanço de 1,8% registado. 

Esta expansão da maior economia da Zona Euro acontece no trimestre em que os britânicos decidiram sair da União Europeia, o que trouxe instabilidade para os mercados financeiros europeus, e depois de várias notícias que dão conta de dificuldades no maior banco germânico, o Deustsche Bank. Com os dados divulgados, Berlim responde aos economistas que previam um abrandamento e congelamento da maior economia da região. 

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