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Um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza. Valor supera média da UE

A população em risco de pobreza ou exclusão social em Portugal caiu de 26%, em 2008, para 25,1% no ano passado. Apesar da diminuição, a taxa continua acima da média da União Europeia.

16 de Outubro de 2017 às 11:09
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Um em cada quatro portugueses (25,1% da população) estava em risco de pobreza ou exclusão social, no ano passado, de acordo com os dados mais recentes divulgados esta segunda-feira, 16 de Outubro, pelo Eurostat. Em 2008, esta taxa era de 26%.

O valor registado em Portugal supera a média dos países da União Europeia, que se fixou, em 2016, em 23,4% - o correspondente a 117,5 milhões de pessoas – um valor que compara com 23,7% oito anos antes.

Em risco de pobreza ou exclusão social estão todas as pessoas que se encaixem em pelo menos uma destas três condições: em risco de pobreza depois de transferências sociais (rendimento disponível abaixo do limiar da pobreza), com privações materiais severas ou a viver em agregados com uma intensidade de trabalho muito baixa.

Na União Europeia, esta taxa subiu consecutivamente entre 2009 e 2012, anos marcados pela crise financeira, tendo chegado a superar os 25% da população.

Apesar da diminuição – que constitui um dos objectivos da Estratégia Europa 2020 – três membros da União Europeia ainda tinham, em 2016, mais de um terço da sua população em risco de pobreza: a Bulgária (40,4%), a Roménia (38,8%) e a Grécia (35,6%).

No lado oposto, as taxas mais baixas foram registadas na República Checa, onde apenas 13,3% estava em risco de pobreza em 2016, na Finlândia (16,6%), na Dinamarca (16,7%) e na Holanda (16,8%).

No entanto, nem todos os países reduziram o risco de pobreza ou exclusão social. Na verdade, a taxa aumentou em 10 Estados-membros, entre 2008 e 2016, com as maiores subidas a verificarem-se na Grécia (de 28,1% para 35,6%), Chipre (de 23,3% para 27,7%), Espanha (de 23,8% para 27,9%) e Suécia (14,9% para 18,3%).

Pelo contrário, as maiores descidas foram alcançadas na Polónia (de 30,5% para 21,9%), Letónia (de 34,2% para 28,5%) e Roménia (44,2% para 38,8%).

 

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