Dois anos depois de ter começado a pagar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) dos 27 países da União Europeia, Bruxelas está preocupada com o atraso generalizado e com os custos crescentes.

De acordo com o jornal Público, ao fim de dois anos, a Comissão Europeia autorizou 47 pagamentos, mas 90% do dinheiro foi para apenas seis países. A Alemanha é dos mais atrasados.

No total, acrescenta, foram transferidos 153 mil milhões de euros, o que representa apenas 20% do valor disponível até 2026, que ascende a 750 mil milhões de euros.

Os problemas afectam toda a UE e estão identificados: falta de experiência da administração pública em apoios baseados em desempenho; inflação alta que agrava os custos; escassez de recursos (como habitação ou até mesmo trabalhadores), o que dificulta a execução de obras; e a burocracia europeia, garantística por natureza, mas pouco transparente, segundo deputados europeus e o Tribunal de Contas Europeu, refere aonda o Público.