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Portugal, Eslovénia e França criam grupo de peritos para pensar recuperação da UE

A presidência portuguesa da União Europeia termina esta quarta-feira, com uma cimeira sobre a recuperação económica. No discurso de abertura, João Leão anunciou a criação de um grupo de peritos em economia para desenhar um caminho futuro para a UE.

João Leão, ministro das Finanças, tem prometido apoiar a economia.
MIGUEL A. LOPES/LUSA
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A presidência portuguesa, juntamente com a eslovena e a francesa, que são as que se seguem, lançaram a criação de um grupo de peritos para pensar o caminho da recuperação da economia da União Europeia. O anúncio foi feito esta quarta-feira, no último dia de Portugal à frente do Conselho da União Europeia, pelo ministro das Finanças, João Leão.

O ministro português explicou que o grupo de trabalho procurará continuar o desafio lançado na Cimeira da Recuperação, o último evento da Presidência portuguesa da UE, que decorre esta tarde. João Leão adiantou que o objetivo será encontrar medidas para lidar com "o legado da crise" e "promover o crescimento" da economia europeia de forma "rápida, robusta e inclusiva, sem deixar ninguém para trás".

Este grupo de peritos deverá apresentar trabalho até ao final do ano, adiantou ainda João Leão.

No arranque do debate, o ministro português lançou uma série de questões que terão de ser resolvidas pelos líderes europeus. Desde logo, "como assegurar que a pandemia não deixa cicatrizes permanentes", perguntou João Leão. Depois, será preciso encontrar uma forma de "promover uma recuperação robusta e sustentável", definindo qual será o papel do investimento nesse caminho.

O ministro lembrou que a UE precisa de aumentar os seus níveis de investimento em investigação e desenvolvimento, que se ficam por 2,1% do PIB, quando nos Estados Unidos são um ponto percentual mais elevados. 

"O futuro da economia europeia terá de passar pelo reforço da forma como se posiciona face aos outros grandes blocos económicos", argumentou o responsável português.

João Leão reconheceu que ainda se colocam riscos à recuperação da economia europeia, mas defendeu que "o pior da crise já passou" e que há razões para esperar uma forte recuperação nos próximos meses e no próximo ano. Ainda assim, notou, a economia europeia chegará a 2022 cerca de 3% abaixo da atividade que teria, caso não tivesse havido pandemia de covid-19.

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