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Parlamento Europeu reconhece Puigdemont e Junqueras como eurodeputados

Uma circular interna do secretariado-geral do Parlamento Europeu reconhece aos independentistas catalães Junqueras, Puigdemont e Comín o direito de tomarem posse como eurodeputados.

O vice-presidente destituído do governo catalão é detido, com outros sete ex-ministros. Tanto os ex-governantes que ficaram em Espanha como os que foram para a Bélgica, são acusados dos crimes de rebelião, sedição e desvio de fundos públicos.
reuters
Negócios jng@negocios.pt 06 de Janeiro de 2020 às 14:11

O Parlamento Europeu reconhece o direito aos independentistas catalães eleitos nas eleições de maio do ano passado o direito de assumirem as funções de eurodeputados já no plenário previsto para o próximo dia 14 de janeiro.

Numa nota interna da direção-geral, a instituição comunitária liderada por David Sassoli considera que Oriol Junqueras, Carles Puigdemont e Toni Comín devem ser empossados como deputados ao Parlamento Europeu e defende que os três sejam reconhecidos retroativamente eurodeputados desde 2 julho de 2019, dia em que teve início a presente legislatura europeia.

Esta circular surge apesar de, na passada sexta-feira, a Junta Eleitoral Central de Espanha ter sustentado que Junqueras, presidente da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) não pode ser eurodeputado por forma ao cumprimento do artigo 6,2 da lei eleitoral, detalha a imprensa espanhola.

O Parlamento Europeu não foi ainda notificado da decisão das autoridades espanholas.

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