Notícia
Hungria classifica como absurdas dúvidas de Bruxelas sobre plano de recuperação
"A Comissão apresentou exigências absurdas após a aprovação da lei de proteção de menores. Esses ataques políticos de caráter ideológico estão a atrasar a adoção do plano", sustentou, num comunicado o executivo húngaro.
12 de Julho de 2021 às 19:15
O Governo húngaro classificou hoje como "absurdas" as dúvidas apresentadas pela Comissão Europeia sobre o seu plano de recuperação da pandemia, assegurando que têm que ver com a recém-aprovada lei que liga homossexualidade a pedofilia.
"A Comissão apresentou exigências absurdas após a aprovação da lei de proteção de menores. Esses ataques políticos de caráter ideológico estão a atrasar a adoção do plano", sustentou, num comunicado o executivo húngaro.
Na nota, Budapeste afirma que o seu plano cumpre todos os requisitos e não deveria levantar problemas, nem há motivo "para que seja rejeitado".
A Comissão Europeia anunciou hoje que está a analisar as respostas húngaras às dúvidas sobre o plano de recuperação, que reserva 7.000 milhões de euros para a Hungria, e adiantou que, se não forem resolvidas numa questão de dias, o processo será prolongado por dois meses.
O executivo de Bruxelas escusou-se a fazer comentários sobre o conteúdo concreto da análise ou os pontos de conflito do plano húngaro.
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, afirmou na semana passada que Bruxelas "tomará medidas" contra a Hungria se o país "não corrigir" a lei, inicialmente apresentada como um instrumento contra a pedofilia, mas que acabou por incluir a proibição de falar sobre homossexualidade aos menores de 18 anos, na escola, em livros e filmes e na comunicação social.
No seu comunicado de hoje, Budapeste voltou a acusar Bruxelas de insistir em que "ativistas e organizações LGBTQI (lésbicas, 'gays', bissexuais, transgénero, 'queer' e intersexuais) entrem em infantários e escolas".
"A Comissão apresentou exigências absurdas após a aprovação da lei de proteção de menores. Esses ataques políticos de caráter ideológico estão a atrasar a adoção do plano", sustentou, num comunicado o executivo húngaro.
A Comissão Europeia anunciou hoje que está a analisar as respostas húngaras às dúvidas sobre o plano de recuperação, que reserva 7.000 milhões de euros para a Hungria, e adiantou que, se não forem resolvidas numa questão de dias, o processo será prolongado por dois meses.
O executivo de Bruxelas escusou-se a fazer comentários sobre o conteúdo concreto da análise ou os pontos de conflito do plano húngaro.
A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, afirmou na semana passada que Bruxelas "tomará medidas" contra a Hungria se o país "não corrigir" a lei, inicialmente apresentada como um instrumento contra a pedofilia, mas que acabou por incluir a proibição de falar sobre homossexualidade aos menores de 18 anos, na escola, em livros e filmes e na comunicação social.
No seu comunicado de hoje, Budapeste voltou a acusar Bruxelas de insistir em que "ativistas e organizações LGBTQI (lésbicas, 'gays', bissexuais, transgénero, 'queer' e intersexuais) entrem em infantários e escolas".