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Costa céptico quanto a uma “Zona Euro estável sem reforço de convergência”

O discurso de Jean Claude Juncker desta quarta-feira é apontado como um sinal positivo, mas visto com desconfiança pelo primeiro-ministro. Em entrevista ao Diário de Notícias, António Costa afirma que antes de mais é preciso consolidar a união económica e monetária.

Miguel Baltazar
14 de Setembro de 2017 às 09:10
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O primeiro-ministro defende que, antes de se lançar em novas áreas, a União Europeia deve consolidar o seu "projecto mais arrojado" de sempre, "que é a união económica e monetária". Numa entrevista ao DN que será publicada no próximo fim-de-semana, mas da qual o jornal antecipa já uma parte, António Costa comenta, desta forma, o discurso do estado da União, proferido ontem por Jean-Claude Juncker.

 

O presidente da Comissão Europeia, recorde-se, defendeu uma Europa a uma velocidade, com um presidente, e com a perspectiva permanente de uma Zona Euro que abrace novos Estados-membros e prometeu um pacote de medidas de reforma da união monetária para antes do final do ano. 

 

António costa não desvaloriza a agenda proposta por Juncker, que passa pela criação de um cargo de ministro da Economia e Finanças da União Europeia, que presidirá ao Eurogrupo, e será o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, gerindo por exemplo os fundos comunitários. No entanto, para o primeiro-ministro português há um problema de estratégia: "os problemas dos pecados originais da criação do euro estão por resolver."

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