Notícia
Ucrânia: ONU defende acordo sobre exportação de cereais face a ameaças de Putin sair
Dujarric recordou ainda que a ONU continua a trabalhar para facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes, tendo conseguido "alguns progressos", embora subsistam obstáculos.
13 de Junho de 2023 às 20:34
A Organização das Nações Unidas (ONU) defendeu esta terça-feira a importância do acordo sobre exportação de cereais e o efeito que teve na redução dos preços globais dos alimentos, após as últimas críticas do Presidente russo, que está a equacionar abandoná-lo.
Questionado sobre as observações de Putin, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, evitou responder diretamente ao líder russo, mas sublinhou que a ONU continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo um pacto que considera muito positivo.
"É claro que (...) houve uma queda nos preços globais dos alimentos e estamos interessados em ver como isso continua para garantir que os preços não voltem a subir", disse o porta-voz durante a sua conferência de imprensa diária.
Dujarric recordou ainda que a ONU continua a trabalhar para facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes, tendo conseguido "alguns progressos", embora subsistam obstáculos.
Este ponto é uma das principais queixas de Putin, que considerou hoje que o seu país foi enganado e que "nada" foi feito para remediar a situação causada pelos efeitos colaterais das sanções ocidentais, que não afetam diretamente os produtos alimentares mas que, segundo as Nações Unidas, dificultam as vendas russas devido a questões de seguros, pagamentos e ao receio de as empresas violarem as sanções.
Além disso, o Presidente russo criticou o destino das exportações ucranianas de cereais facilitadas pelo acordo, afirmando que uma grande parte delas vai para a União Europeia (UE).
A Rússia não assinou este acordo para favorecer a Ucrânia, "mas para os nossos países amigos em África e na América Latina. Porque os cereais devem ir, antes de mais, para os países mais pobres", insistiu Putin.
Neste sentido, Dujarric recordou que a ONU não tem nada a dizer sobre os "contratos comerciais" que orientam estas vendas e recordou que os dados são públicos.
China, Espanha, Turquia, Itália, Holanda, Egito, Bangladesh e Israel são atualmente os países que mais produtos receberam da Ucrânia, de acordo com os dados da ONU.
Em todo o caso, o porta-voz insistiu que a saída destes produtos melhorou a situação dos preços dos alimentos a nível mundial.
Questionado sobre outra alegação do Kremlin - de que a Ucrânia usaria os corredores marítimos para lançar ataques de drones - Dujarric disse não ter informações sobre o assunto.
Questionado sobre as observações de Putin, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, evitou responder diretamente ao líder russo, mas sublinhou que a ONU continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo um pacto que considera muito positivo.
Dujarric recordou ainda que a ONU continua a trabalhar para facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes, tendo conseguido "alguns progressos", embora subsistam obstáculos.
Este ponto é uma das principais queixas de Putin, que considerou hoje que o seu país foi enganado e que "nada" foi feito para remediar a situação causada pelos efeitos colaterais das sanções ocidentais, que não afetam diretamente os produtos alimentares mas que, segundo as Nações Unidas, dificultam as vendas russas devido a questões de seguros, pagamentos e ao receio de as empresas violarem as sanções.
Além disso, o Presidente russo criticou o destino das exportações ucranianas de cereais facilitadas pelo acordo, afirmando que uma grande parte delas vai para a União Europeia (UE).
A Rússia não assinou este acordo para favorecer a Ucrânia, "mas para os nossos países amigos em África e na América Latina. Porque os cereais devem ir, antes de mais, para os países mais pobres", insistiu Putin.
Neste sentido, Dujarric recordou que a ONU não tem nada a dizer sobre os "contratos comerciais" que orientam estas vendas e recordou que os dados são públicos.
China, Espanha, Turquia, Itália, Holanda, Egito, Bangladesh e Israel são atualmente os países que mais produtos receberam da Ucrânia, de acordo com os dados da ONU.
Em todo o caso, o porta-voz insistiu que a saída destes produtos melhorou a situação dos preços dos alimentos a nível mundial.
Questionado sobre outra alegação do Kremlin - de que a Ucrânia usaria os corredores marítimos para lançar ataques de drones - Dujarric disse não ter informações sobre o assunto.