Notícia
Relações entre China e EUA "não devem recorrer a armas", diz Xi
Os presidentes chinês e norte-americano falaram esta sexta-feira, naquela que foi a primeira conversa telefónica entre os dois este ano. O conflito na Ucrânia foi um dos temas em destaque.
Xi Jinping recordou esta sexta-feira, em conversa telefónica com Joe Biden, que "conflitos e confrontos não são do interesse de ninguém", indica a televisão estatal chinesa CCTV, citada pela Bloomberg.
O presidente chinês indicou ao homólogo norte-americano que as relações entre os dois países, que são as duas maiores potências económicas mundiais, "não devem recorrer a armas" e que a comunidade internacional deve valorizar a paz e a segurança.
Xi Jinping terá sublinhado ainda que a crise na Ucrânia "não é o que queremos ver".
O líder chinês reforçou ainda que "não só devemos reforçar as relações entre a China e os Estados Unidos, como devemos também alinharmo-nos nas nossas responsabilidades internacionais."
Por sua vez, o presidente norte-americano terá instado Xi Jinping a usar a sua influência junto de Putin para o fazer terminar a invasão militar na Ucrânia.
Joe Biden também terá avisado o homólogo que iria "impôr custos" a Pequim, caso apoiasse a ofensiva russa, indicou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
De acordo com as informações avançadas ontem por Washington, na agenda de temas a serem discutidos nesta conversa estava a concorrência entre os dois países e também a invasão militar da Ucrânia pela Rússia.
Esta foi a primeira vez que Joe Biden e Xi Jinping falaram desde novembro do ano passado, uma conversa que surge no seguimento de um encontro entre diplomatas dos dois países, já esta semana, em Roma.
Os Estados Unidos têm tentado persuadir a China a fazer a Rússia recuar, fazendo uso das boas relações entre Pequim e Moscovo. Contudo, a China não tem encetado esforços nesse sentido, apesar de ter já indicado que também deseja o fim da guerra.
O presidente chinês indicou ao homólogo norte-americano que as relações entre os dois países, que são as duas maiores potências económicas mundiais, "não devem recorrer a armas" e que a comunidade internacional deve valorizar a paz e a segurança.
O líder chinês reforçou ainda que "não só devemos reforçar as relações entre a China e os Estados Unidos, como devemos também alinharmo-nos nas nossas responsabilidades internacionais."
Por sua vez, o presidente norte-americano terá instado Xi Jinping a usar a sua influência junto de Putin para o fazer terminar a invasão militar na Ucrânia.
Joe Biden também terá avisado o homólogo que iria "impôr custos" a Pequim, caso apoiasse a ofensiva russa, indicou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
De acordo com as informações avançadas ontem por Washington, na agenda de temas a serem discutidos nesta conversa estava a concorrência entre os dois países e também a invasão militar da Ucrânia pela Rússia.
Esta foi a primeira vez que Joe Biden e Xi Jinping falaram desde novembro do ano passado, uma conversa que surge no seguimento de um encontro entre diplomatas dos dois países, já esta semana, em Roma.
Os Estados Unidos têm tentado persuadir a China a fazer a Rússia recuar, fazendo uso das boas relações entre Pequim e Moscovo. Contudo, a China não tem encetado esforços nesse sentido, apesar de ter já indicado que também deseja o fim da guerra.