Notícia
Ilha de Jersey congela metade da fortuna de Abramovich
Um tribunal da ilha de Jersey, um paraíso fiscal que integra o Reino Unido, decidiu congelar cerca de 6,5 mil milhões de euros em ativos pertencentes ou ligados ao multimilionário russo Roman Abramovich.
Roman Abramovich sofreu ontem um rude golpe após um tribunal de Jersey, uma ilha britânica que é um paraíso fiscal, ter determinado o congelamento de ativos pertencentes ou ligados ao multimilionário russo no valor de cerca de 6,5 mil milhões de euros.
Os bens apreendidos correspondem a metade da fortuna estimada de Abramovich. A decisão judicial é o sinal mais recente de uma ofensiva contra os ativos dos oligarcas russos alvos de sanções que se encontravam em “offshores”.
Recentemente as Ilhas Caimão, outro paraíso fiscal, anunciaram ter congelado 6,7 mil milhões de euros detidos por indivíduos ou entidades russas sancionadas pelo Reino Unido.
Zelensky discursa no Parlamento a 21 de abril
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discursa no próximo dia 21 de abril às 15h na Assembleia da República, respondendo assim positivamente ao convite direcionado pelo Presidente da República.
De acordo com o Público, o Chefe do Estado português também marcará presença na sessão.
Rússia ameaça voltar a bombardear Kiev
0 Kremlin ameaçou retomar os bombardeamentos da capital ucraniana em resposta às “tentativas de sabotagem e ataques das forças ucranianas contra objetivos” na Rússia, noticiou a agência russa RIA Novosti.
A Ucrânia nega ter levado a cabo qualquer ataque em território russo.
Moscovo endureceu também o seu discurso sobre o apoio militar de vários países ou organizações ao regime ucraniano. O vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Riabkov, disse mesmo que “os veículos norte-americanos ou da NATO que transportem armas para território ucraniano são alvos militares legítimos”.
“Qualquer tentativa do Ocidente de infligir danos significativos ao Exército russo ou aos seus aliados das regiões separatistas na Ucrânia serão duramente reprimidos”, reforçou.
“Genocídio” ou não?
Esta quarta-feira foi também marcada pelas divisões entre os países do Ocidente sobre a utilização da expressão “genocídio” em relação à invasão russa.
Após o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter afirmado que as ações da Rússia na Ucrânia são um “genocídio”, o Chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, veio condenar o uso da palavra, considerando que “a escalada verbal” não contribuiu em nada para a tentativa de encontrar uma solução para o conflito.
Já o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, considera ser legítimo o uso do termo.