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As 10 soluções da Ucrânia para chegar a um acordo de paz

Segurança radiotiva e implementação da carta das Nações Unidas são dois dos pontos que o território ucraniano quer ver assegurados. Plano foi apresentado pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na cimeira G20.

Lusa_EPA/reuters
19 de Novembro de 2022 às 18:00
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As atenções dos líderes das 20 maiores economias estiveram, durante dois dias, centradas naquele que é à data um dos maiores problemas na Europa: a guerra na Ucrânia. Perante os líderes europeus, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apresentou os 10 pontos que são, aos olhos do país, essenciais para chegar a um acordo de paz. 

"Se não existirem ações concretas para restaurar a paz, significa que a Rússia simplesmente vos quer enganar novamente", afirmou em videoconferência, garantindo que não haverá um Minsk-3 - referindo-se aos tratados de Minsk 1 e 2, anteriormente assinados para estabelecer cessar-fogo entre as duas partes. 


Para a Ucrânia, há dez soluções que devem ser asseguradas para que a paz volte a reinar no bloco europeu: segurança radioativa e nuclear, segurança alimentar, segurança energética, libertação de todos os prisioneiros e deportados, implementação da carta das Nações Unidas, retirada das tropas russas e cessar das hostilidades, justiça, proteção ambiental, prevenção da escalada militar e a confirmação do fim da guerra oficial. 

Sobre a retirada das tropas, o líder ucraniano sublinhou que esta contempla também a Crimeia e a região de Donbass - territórios anexados pela Rússia. "A Crimeia é parte da Ucrânia, não se trata apenas de estado dentro de outro estado, é parte do nosso país e da nossa soberania", defendeu.

Zelensky desafiou os líderes a agirem e adotarem aquelas que são "soluções práticas e eficazes". 

Acordo de cereais prolongado


O acordo de exportação de cereais assinado em julho entre a Ucrânia, a Rússia, as Nações Unidas e a Turquia será prolongado durante 120 dias, anunciou esta quinta-feira o líder ucraniano. 

"O acordo de cereais será prolongado durante 120 dias", escreveu Zelensky, numa publicação na rede social Twitter, apontando que apenas se aguarda o anúncio oficial dos parceiros. Entretanto, a continuação do acordo foi também confirmada por António Guterres.

O acordo foi temporariamente suspenso em outubro, após um ataque ucraniano à Crimeia, mas foi retomado logo depois. 

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