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Após Ucrânia e Geórgia, Governo moldavo pede adesão à UE
O governo moldavo pediu oficialmente a adesão à União Europeia (UE), seguindo o exemplo primeiro da Ucrânia e, depois, da Geórgia.
O governo moldavo apresentou oficialmente esta quinta-feira a sua candidatura de adesão à União Europeia (UE), anunciou a presidente do país que faz fronteira com a Ucrânia.
"Assinámos hoje o pedido de adesão à UE", disse em conferência de imprensa a presidente do país, Maia Sandu, eleita em 2020 com um program pró-ocidente.
A República Moldova, antiga república soviética, assinou em 2014 um acordo de associação com Bruxelas, mas este protocolo não dá qualquer garantia de uma posterior integração no bloco europeu.
Também hoje a Geórgia solicitou a adesão à UE, tal como havia sido anunciado ontem.
Convém relembrar que o processo de adesão à UE é longo, nomeadamente no que toca à adaptação da legislação dos candidatos ao Direito europeu.
É ainda necessário que a proposta de adesão seja aprovada por unanimidade pelos 27 Estados-membros.
A Moldova conta com cerca de 2,6 milhões de habitantes e é um dos países mais pobres da Europa. O desemprego elevado crónico leva a que seja também um país com elevada emigração. Desde o início da década de 1990 quase um terço da população abandonou o país.