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Ucrânia está a negociar novo acordo com o FMI

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirma que o país não precisaria de financiamento externo "se não tivéssemos de pagar as dívidas antigas". Contudo, ainda se desconhecem os termos do novo acordo ou quando será implementado.

14 de Setembro de 2018 às 13:34
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A Ucrânia está a negociar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que vai substituir o actual programa de assistência de 17,5 mil milhões de dólares, afirmou o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, esta sexta-feira, 14 de Setembro.

O país não precisaria de financiamento externo "se não tivéssemos de pagar as dívidas antigas", afirmou Poroshenko, citado pela Reuters, num evento em Kiev.

 

Um novo acordo entre a Ucrânia e o FMI pode dar mais margem de manobra ao país, numa altura em que se debate com a implementação de algumas das condições impostas pelo acordo actual e com o pagamento das dívidas.

 

O FMI e os aliados ocidentais têm injectado milhares de milhões de dólares no país desde 2014 e depois de a anexação da Crimeia pela Rússia ter atirado a Ucrânia para uma crise. O primeiro pacote de ajuda de 17,5 mil milhões de dólares também acabou por ficar congelado desde Abril de 2017, devido a um abrandamento das reformas económicas definidas no acordo.

 

Iryna Lutsenko, representante do presidente, não avançou quais são os termos do novo acordo ou quando é que este poderá ser implementado. A responsável também não esclareceu se o governo concordou com o aumento dos preços do gás natural, outras da condições chave no acordo actual. Contudo, considera que as negociações para um novo acordo são um sinal positivo.

 

"Isto significa que o FMI aprecia as reformas, o ritmo, os resultados das reformas aplicadas no âmbito do programa e o fundo está preparado para nos oferecer outro programa", disse Iryna Lutsenko à margem do mesmo evento em Kiev.

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