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Polícia belga prende homem armado que tentou ataque por atropelamento
Um homem de nacionalidade francesa foi detido pelas autoridades belgas depois de este ter tentando atropelar pessoas no centro da cidade de Antuérpia.
A polícia belga confirmou ter detido uma pessoa que tentou aceder de carro a uma rua comercial no centro de Antuérpia (De Meir). Em causa está um homem de nacionalidade francesa, alegadamente oriundo da região do Magrebe (Norte de África) que, segundo as autoridades belgas, citadas pela agência Reuters, estava armado e teria como objectivo entrar em alta velocidade numa rua exclusiva a peões.
O veículo utilizado tinha matrícula francesa, acrescentaram ainda as autoridades que já confirmaram que o aparato de segurança em Antuérpia já foi reforçado.
A tentativa falhada de ataque ocorreu por volta das 11:00 locais e fez com que alguns peões que se encontravam naquela zona comercial da cidade do norte belga tivessem que saltar da via para escapar, refere ainda a Reuters. O atacante, vestido com um camuflado, foi detido pouco depois por uma força conjunta da política e exército belgas.
No interior do veículo utilizado pelo homem foram encontradas facas e outro tipo de armamento.
Charles Michel, primeiro-ministro da Bélgica, destacou a eficiência da polícia belga e garantiu que as autoridades irão permanecer atentas a novos desenvolvimentos, sendo que o Governo também já anunciou o reforço do dispositivo de segurança no porto de Antuérpia, um dos pontos nevrálgicos para a economia da cidade.
Quem também já reagiu a este incidente foi o presidente francês, François Hollande, dizendo que é agora preciso esperar que as autoridades belgas avaliem qual o objectivo do ataque que "parece envolver um nacional francês". "Temos de continuar alerta e mobilizar todas as nossas forças", concluiu Hollande.
O incidente acontece cerca de 24 horas depois de, em Londres, um atacante de nacionalidade britânica ter matado três pessoas - incluindo um polícia - num ataque na ponte de Westminster com recurso a atropelamento e esfaqueamento. O grupo extremista Daesh reivindicou esta quinta-feira o atentado.