Notícia
Macron em negociações de bastidores para ter Draghi na Comissão Europeia
Menos geopolítica, mais competência técnica. É este o perfil que Emmanuel Macron quer promover para a liderança da Comissão Europeia - pelo menos de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg. O italiano Mario Draghi é preferido a Ursula von der Leyen.
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A menos de dois meses da eleição do novo líder da Comissão Europeia, já decorrem negociações de bastidores. A Bloomberg diz que o Presidente francês, Emmanuel Macron, tem estado em conversações com outros líderes europeus para promover um tecnocrata como Mario Draghi, em detrimento de Ursula von der Leyen.
Fontes próximas destas discussões, citada pela agência, dizem que Macron falou, por exemplo, com Giorgia Meloni sobre a possibilidade de ter alguém mais focado nos aspetos técnicos, e menos políticos, a liderar a comissão - alguém como o antigo presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi. O gabinete de Macron não quis comentar.
Tudo indica que o Presidente francês tem preferência por este perfil, em relação a alguém como a atual presidente que, quando tomou posse, prometeu transformar a comissão numa entidade "gepolítica". Na altura, Von der Leyen contou com o apoio de Macron, mas fontes ouvidas pela Bloomberg dizem que a alemã "politizou demasiado o cargo".
A mesma expressão foi usada pelo próprio chefe de Estado francês no mês passado, em Bruxelas: "A presidência da comissão existe para defender o interesse geral, por isso não deve ser demasiado politizada. O que - tem de ser dito - não foi, de todo o caso com esta comissão cessante".
Alguma da insatisfação com Von der Leyen está relacionada com a forma como conduziu negociações comerciais, a relação com os Estados Unidos e a transição climática.
Apesar dos seus 76 anos, Mario Draghi é visto como um forte concorrente, mantendo-se como o nome prestigiado que "salvou o euro" enquanto presidente do BCE.
Fontes próximas destas discussões, citada pela agência, dizem que Macron falou, por exemplo, com Giorgia Meloni sobre a possibilidade de ter alguém mais focado nos aspetos técnicos, e menos políticos, a liderar a comissão - alguém como o antigo presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi. O gabinete de Macron não quis comentar.
A mesma expressão foi usada pelo próprio chefe de Estado francês no mês passado, em Bruxelas: "A presidência da comissão existe para defender o interesse geral, por isso não deve ser demasiado politizada. O que - tem de ser dito - não foi, de todo o caso com esta comissão cessante".
Alguma da insatisfação com Von der Leyen está relacionada com a forma como conduziu negociações comerciais, a relação com os Estados Unidos e a transição climática.
Apesar dos seus 76 anos, Mario Draghi é visto como um forte concorrente, mantendo-se como o nome prestigiado que "salvou o euro" enquanto presidente do BCE.
