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Importações de alumínio crescem quase 30% na UE em cinco anos

Islândia foi o país que mais reforçou as importações de alumínio para o bloco europeu entre 2019 e 2024. Estados Unidos representam o segundo mercado exportador da União Europeia.

Pedro Catarino/Correio da Manhã
26 de Março de 2025 às 10:32
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A União Europeia aumentou o défice da balança comercial no que respeita ao alumínio em 2024 para 11,1 mil milhões de euros. As importações para o bloco europeu cresceram 29,9%, ou 6,8 mil milhões de euros, até aos 29,5 mil milhões de euros, face a 2019, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. 

O órgão estatístico indica que foram exportados 18,4 mil milhões de euros em alumínio, um aumento de 21,3%, ou 3,2 mil milhões. 

"Estes aumentos ocorreram apesar de se ter verificado um declínio no peso físico das exportações de alumínio de 1,7% e de 6,2% nas importações, sugerindo que o aumento do valor foi impulsionado por um crescimento dos preços", explica o Eurostat na sua análise anual. 

A Noruega e a China foram os principais importadores de alumínio para a UE, com os valores a rondar os 4,4 mil milhões de euros e 3,9 mil milhões, apresentando um peso de 15% e 13,1% no total de importações. O top5 é ainda composto pela Turquia (2,8 mil milhões), Islândia (2,1 mil milhões) e Suíça (1,7 mil milhões). 

Nesta lista, a Islândia foi o país cujo valor das importações mais cresceu, na ordem dos 104,9% quando comparado com 2019, enquanto a Turquia registou um salto de 95,4%. 

No que respeita as exportações, o Reino Unido foi o principal país de destino, registando trocas comerciais de 3,7 mil milhões de euros com a UE, seguido dos Estados Unidos com 2,6 mil milhões, num peso de 14,1%, seguindo-se a Suíça com 2,4 mil milhões de euros em exportações. 

Comparativamente com 2019, as exportações para a Índia mais do que duplicaram, apresentando um crescimento de 135,6%, e subiram 66,7% para a Turquia. 

As exportações da UE para os Estados Unidos, a partir de 2025, podem ser afetadas pelas tarifas de 25% que Donald Trump anunciou em fevereiro. Contudo, e como precaução mediante o efeito destas taxas, a Comissão Europeia revelou uma retaliação de até 26 mil milhões de euros, embora as tenha colocado em suspenso até meados de abril para tentar negociar com a administração Trump.

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