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Falências de empresas na UE voltam a aumentar pelo quinto trimestre consecutivo

As declarações de falência voltaram a aumentar pelo quinto trimestre consecutivos. Em comparação com o segundo trimestre deste ano, e portanto numa análise em cadeia, o número de declarações de falência disparou 16,3%.  

Se para as grandes empresas o novo regime já é conhecido, os especialistas admitem que haverá organizações de pequena e média dimensão que nem sequer sabem que são abrangidas pela lei.
Getty Images
17 de Novembro de 2022 às 11:12
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O registo de novas empresas cresceu 2,6% no terceiro trimestre na UE em termos homólogos, depois de duas quedas consecutivas ligeiras nos dois primeiros trimestres do ano, revelam os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Por outro lado as falências continuam em franca ascenção. 

 

Numa análise em cadeia, no terceiro trimestre deste ano, os registos de novas empresas aumentaram sobretudo nos setores da indústria (8,1%), informação e comunicação (2,3%) e transporte e armazenamento (1,8%).

 

Em comparação com o período pré-pandémico, os três primeiros trimestres desde ano, viram os registos de novas empresas subir face a 2019. Entre julho e setembro, contabilizou-se uma subida face ao mesmo período de 2019 de 6,2%.

 

Por outro lado, as declarações de falência voltaram a aumentar pelo quinto trimestre consecutivo. Em comparação com o segundo trimestre deste ano, e portanto numa análise em cadeia, o número de declarações de falência disparou 16,3%.  

Recorde-se que no ano passado no segundo trimestre contabilizou-se uma queda de 9,6% face ao conjunto dos primeiros três meses desse ano, tendo desde o início de 2022 assitido-se a uma subida no número de falências (como se vê no gráfico abaixo).

 

Numa análise em cadeia, o setor dos transportes e armazenamento foi o único a registar uma queda das falências no terceiro trimestre.

Entre aqueles que contabilizaram os maiores aumentos de falências, alojamento e serviços alimentares comandam a tabela (24%), acompanhado de atividades financeiras e seguros (17,8%) e indústria (16,2%). O setor da informação e comunicação assistiu ao aumento menos expressivo de falências durante este período (1,6%).

 

Comparando com 2019, construção, indústria, informação e comunicação foram os setores que reportaram maiores quedas no número de falências.

 

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