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Espanha fecha 2017 como o melhor ano de criação de emprego desde 2005

O ano passado foi favorável ao mercado laboral de Espanha, que em 2017 registou o melhor ano em termos de criação de emprego desde 2005. Mariano Rajoy mostra-se satisfeito e aponta a situação na Catalunha como o único foco de incerteza para o país.

Reuters
Negócios 03 de Janeiro de 2018 às 17:28
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Ao longo de 2017, a Segurança Social de Espanha teve 611.146 inscritos, o valor mais elevado desde 2005, ano com um perfil incomum de inscrições devido à regularização extraordinária de imigrantes promovida pelo governo então liderado por José Luis Zapatero.

 

O ano passado confirmou a tendência de melhoria do mercado laboral espanhol que no pico da crise atingiu valores acima dos 20%. Os números divulgados esta quarta-feira, 3 de Janeiro, pelo Ministério do Emprego espanhol mostram que o desemprego fixou-se, em Dezembro último, no menor valor atingido em oito anos, com menos 290.193 pessoas em situação de desemprego comparativamente com o mesmo mês do período homólogo.

 

Ainda assim, no final de 2017 o número total de desempregados ascendia a mais de 3,4 milhões de pessoas.

 

Também a confirmar a tendência positiva está a assinatura de novos contratos de trabalho (21,5 milhões em 2017). Contudo nem tudo são notícias favoráveis já que estes novos contratos pressupõem um reforço da precariedade laboral, já que mais de 19,5 milhões das novas contratações são temporárias.

 

Para Rajoy a Catalunha "é o único factor de incerteza"

 

Estes dados foram bem recebidos pelo primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy que, citado pelo La Vanguardia, considerou o número de novos inscritos na Segurança Social como "um magnífico dado que nos permite começar 2018 com justificado optimismo".

 


No entanto, Rajoy sinaliza a crise na Catalunha como "o único factor de incerteza" para a recuperação económica da Espanha. Rajoy garante que "com estabilidade, confiança e normalidade na Catalunha, 2018 será um bom ano para o crescimento e a criação de emprego".


A contrariar a tendência geral verificada no país, a Catalunha terminou mal o ano. Depois da crise político-institucional que se seguiu ao referendo independentista realizado em 1 de Outubro (1-O), em Dezembro foram criados somente 148 novos postos de trabalho na região, número que compara com os 4.689 novos empregos criados no último mês de 2016.

 

Já o desemprego recuou em 4.444 pessoas, bastante aquém da redução de 9.344 no período homólogo.

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