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Em Espanha, os partidos estão condenados a entender-se
Os mais de quatro meses de negociações falhadas poderão penalizar algum partido, ou partidos, em particular. Mas nada garante que das novas eleições resulte um quadro político distinto. Por isso, compromisso continua a ser a palavra de ordem.
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Espanha está de regresso à casa de partida. Depois de longos quatro meses de negociações inconclusivas, o rei Felipe VI constatou a inexistência de um candidato a primeiro-ministro com o apoio parlamentar necessário à sua investidura.
E tendo em conta que esta segunda-feira termina o prazo para a formação de Governo, na terça-feira o monarca espanhol dissolverá as cortes e agendará novas eleiç
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