Notícia
Eleições em Espanha: líderes já votaram e apelam à participação dos eleitores
Mais de 37,4 milhões de eleitores são chamados este domingo às urnas. Os líderes dos quatro principais partidos votaram esta manhã. Apelaram à participação massiva dos eleitores, num escrutínio com resultados incerto.
O apelo foi da direita à esquerda para uma participação massiva dos eleitores. Esta manhã, os líderes dos quatro principais partidos votaram numa jornada eleitoral que para já decorre sem incidentes, de acordo com o Ministério do Interior.
O atual primeiro-ministro e recandidato pelo PSOE, Pedro Sánchez, foi dos primeiros a depositar o voto e confessou estar "com boas vibrações", recusando dizer se está otimista quanto ao resultado destas eleições gerais.
O líder do Vox, Santiago Abascal, apelou a uma "mobilização massiva" dos eleitores, reconhecendo que este não "é o melhor momento para convocar eleições". E baixou as expectativas sobre o resultado destas eleições: "qualquer resultado que o Vox obtenha nestas circunstâncias vai ser um resultado heroico", afirmou depois de votar a meio da manhã. O líder da extrema-direita voltou a atacar os meios de comunicação social pela cobertura à campanha do Vox, classificando de "interferência intolerável" o trabalho de "uma televisão de extrema-esquerda", referindo-se ao canal La Sexta.
Pouco antes das 10:40 (hora de Lisboa) a líder do Sumar – a plataforma que junta mais de partidos da esquerda à extrema-esquerda –, Yolanda Diaz, votou numa escola em Madrid, afirmando que "para as pessoas da minha geração estas são, seguramente, as eleições mais importantes. Está em jogo a próxima década".
A plataforma de esquerda mede este domingo a sua força, podendo ser a chave de uma solução para o PSOE se manter no Governo, tal como o Vox o pode ser para o Partido Popular (PP).
O líder do PP, Alberto Feijóo, votou também durante a manhã, num colégio na capital espanhola. Tendo as últimas sondagens apontado para a vitória do PP, Feijóo deixou a expectativa para hoje, confiando que "se inicie uma nova época", elogiando a participação dos eleitores espanhóis. O líder da direita prometeu ainda que "aconteça o que acontecer, continuarei a trabalhar pelo meu país".